Dívidas atrasadas: Como negociar e conseguir quitar!

Dívidas atrasadas: Como negociar e conseguir quitar!

As dívidas atrasadas é um dos pontos que acabam dando dores de cabeça no indivíduo, especialmente, quando são mais de uma e elas se acumulam cada vez mais ao longo dos meses. 

Algumas dessas dívidas podem ter vindo de imprevistos de última hora, e que acabaram não se enquadrando na quantia que é reservada para emergências ou que possuem disponíveis em cheques especiais ou nos limites de cartão de crédito. 

Saber administrar as finanças, tanto pessoais como empresariais, mesmo sendo um pequeno empreendimento de CNH especial moto, por exemplo, é importante que se tenha um controle das dívidas para elas não atrasarem ou negativarem. 

Qual é a diferença entre atrasada e negativa?

Embora possa gerar uma confusão para algumas pessoas e até mesmo para algumas empresas, existem divergências entre o que é classificado como dívida atrasada e as dívidas que são negativadas. 

As contas atrasadas são aquelas que o pagamento ainda não foi feito, mas ainda está no prazo que a empresa define para que possa ser quitada, com isso, ela só se transforma em algo negativando quando ultrapassa esse período. 

Por exemplo, na contratação dos serviços de uma empresa de aluguel de ônibus, se o prazo para os pagamentos dos serviços não forem feitos até em um ou mais de dois meses, essa dívida pode ser transformada em negativada.   

Essas, por sua vez, são aquelas se tornam negativadas após a empresa mandar comunicados sobre o excesso de atraso, e mesmo com novos prazos sendo oferecidos e não sendo cumpridos, acaba negativando o nome do indivíduo.

A negativação é conhecida popularmente como nome sujo, entrando deste modo, em órgãos de proteção ao crédito, que podem ser consultados por meio do número do CPF.

Grande parte das empresas acabam oferecendo meios para que as dívidas em atraso sejam quitadas para que deste modo, o cliente não termine em um desses órgãos que podem até mesmo, prejudicar ações financeiras futuras. 

Como se organizar financeiramente?

Planejar-se financeiramente para realizar ações que vão desde um aluguel de mesa de festa para aniversários até a compra de um automóvel, ou a realização de uma viagem, é uma estratégia que, ao ser seguida de modo fidelizado, proporciona bons resultados. 

O primeiro passo é organizar tudo o que se tem de gastos, desde as contas fixas e obrigatórias até as que são variáveis, tendo assim, uma média das despesas que são mensais para que possa ser estipulado o custo de vida.   

Esse valor que for encontrado, é o que irá comprometer a renda de uma casa no mês, por isso, em casos onde mais de uma renda seja encontrada, é importante juntar os saldos positivos para ter uma melhor compreensão. 

A soma das rendas pode fazer com que, investimentos e um fundo de emergência seja criado para outras ocasiões, como adquirir uma barraca para festa infantil para aniversários, por exemplo.

Com essa organização, é possível que as metas sejam criadas e por intermédio delas, acabam tendo um montante para realizar investimentos, ficar de reserva emergencial ou então, contribuir para alguma compra que deva ser feita à vista.

Evitar os gastos desnecessários do cotidiano também é um meio para se organizar financeiramente, podendo dividir em categorias o que é preciso ser comprado e limitar aquilo durante o mês.

Por existirem contas que são anuais, é importante que se tenha um preparamento para elas, sendo:

  • IPTU;
  • IPVA;
  • Seguros;
  • Material escolar. 

Embora sejam feitas uma vez por ano, o não pagamento delas pode resultar em atrasos e juros ainda maiores do que contas tradicionais. 

Para aqueles que são microempreendedores ou estão começando no mercado, é importante que haja uma separação das contas que a empresa tem, para aquelas que são particulares. 

Se as dívidas de uma CNH suspensa por excesso de velocidade em alguma entrega, por exemplo, é importante que o dinheiro que será pago para fazer os procedimentos novamente para a emissão de uma nova, saiam do caixa da empresa. 

As contas não devem ser misturadas porque, além de acabar impactando as reservas financeiras uma das outras, acaba sendo uma forma de perder o controle dentro do que possui de ambos os lados. 

Dívidas da empresa que serão quitadas devem vir do caixa do negócio, assim como os gastos para produzir ou executar produtos, e as dívidas pessoais que foram feiras com uma quadra de tênis para alugar, por exemplo, devem vir das finanças do indivíduo. 

Usar aplicativos e planilhas onlines pode ser uma forma para que a organização financeira possa ser mais fácil de serem feitas, e por meio dessas tecnologias, o controle do que deve ser gasto e economizado se torna ainda maior. 

Dicas de como negociar

Após tomar a decisão de renegociar as dívidas, é importante que haja atenção nesta etapa para que futuros problemas não acabem surgindo como quebra de contratos, por isso, algumas dicas podem contribuir com essas ações.

01. Saber o valor da dívida

Pesquisar e conhecer valores é sempre importante, seja para produtos como comprar divisórias, como também, quando se tem algo em atraso. 

Antes de buscar um meio para serem feitas as renegociações, é importante que sempre haja um conhecimento sobre a dívida e principalmente, o quanto é o seu saldo real.

Porque por meio dele, é possível ter conhecimentos sobre os juros que estão sendo impostos e o que irá aparecer na proposta, o que acaba também sendo recomendável que ligue ao credor para saber o valor das atualizações da dívida junto aos encargos.

Os canais oficiais devem sempre serem procurados para renegociações e simulações de pagamento, sendo importante que o indivíduo tome cuidado com sites para que não possa ser um golpe.

02. Saber negociar   

Outro ponto que também é importante quando se está negociando, é justamente saber fazer essa ação de modo correto e que seja vantajosa.

As negociações à vista devem ser as preferidas, contudo, em casos de parcelamentos, é importante que os cálculos também sejam feitos por parte de quem irá pagar, de modo que seja o mesmo daquele que está sendo oferecido. 

Juros acabam sendo embutidos em parcelamentos, por isso, é essencial ficar atento a eles para que os gastos ao serem colocados na planilha, sejam pagos e que não acabem transformando a negociação em algo mais extenso. 

Não é qualquer proposta que deve ser aceita, especialmente, aquelas que não se enquadram nas condições financeiras, portanto, é importante saber como negociar para que fique confortável e que não atrapalhe as rendas que já são tradicionais. 

03. Transferência se não houver satisfação

O ato de transferência é algo bem comum no cotidiano, tanto que existem documentos que comprovam essa ação, como um laudo de transferência veicular, por exemplo. 

Em casos de insatisfação com os agentes financeiros, devido às condições não serem compatíveis, é possível que haja uma portabilidade de crédito para outra empresa que melhore as propostas de negociações.

Por isso, durante a busca e as pesquisas sobre como fazer um bom negócio, pode ser optado que essa ação seja feita, de modo que as vantagens ainda possam beneficiar o indivíduo. 

Contudo, é importante pesquisar se de fato, a empresa que irá receber a proposta, pode fazer o que se espera.   

04. Não criar novas dívidas

Durante as negociações de dívidas atrasadas, é importante que outras não sejam feitas para que não resultem em complicações.

Em caso de dívidas negativadas, é importante que sejam feitas de acordo com a renda que possui, de forma que não atropele outras contas e que não se quebre o que foi estabelecido.  

O controle financeiro é muito importante quando se tem negociações no meio, de forma que os equilibre e que possa não comprometer outros destinos que devem receber a renda. 

Considerações finais 

Portanto, atrasar as dívidas é algo que pode complicar as finanças do indivíduo, isso porque acaba ocorrendo o acúmulo de multas e notificações da empresa para que a conta seja paga, de forma que ao se ultrapassar o tempo, acaba resultando em uma conta negativa.

Essa conta, por sua vez, vai diretamente para os órgãos de proteção ao crédito, transformando o CPF do indivíduo em algo negativado, o que complica para decisões futuras que envolvam a conferência deste documento.

Por isso, a importância para que se haja um controle de finanças, porque por meio deles, podem ser evitados de forma que as reservas financeiras, pagamentos de dívidas e investimentos sejam feitos sem grandes problemas.

É importante que haja a separação das dívidas que são pessoais e empresariais para aqueles que gerem um negócio, de modo que não devam ser confundidas ou que interfiram no montante da outra para também, não se tornarem algo que atrapalhe no futuro.

Ao negociar as dívidas, é importante ter atenção aos detalhes para que não sejam empecilhos no futuro e que por meio dessas ações, o indivíduo possa ter uma vida financeira estável.   Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Fechar Menu