Do planejamento ao resultado: 3 passos simples para gerenciar metas e objetivos

Do planejamento ao resultado: 3 passos simples para gerenciar metas e objetivos

Já não deve ser segredo para ninguém que sem planejamento fica muito difícil uma pessoa conseguir empreender algo de sucesso. 

Especialmente, se ela tiver a pretensão de conseguir executar uma ação de médio e longo prazo. Afinal, uma pessoa pode até ter sorte às vezes. 

Todavia, caso o plano seja desenhar uma carreira ou abrir uma empresa, não é razoável esperar que isso aconteça o tempo todo, já que as variáveis são muitas e os desafios certamente surgirão.

Por exemplo, ao abrir uma empresa de comunicação visual, os donos e sócios do negócio encontrarão mil e uma dificuldades. 

Por isso, mesmo que a ideia inicial seja perfeita e alinhada com o momento, é preciso ter mais do que isso.

Basta pensar em todo esforço que um empreendimento empresarial precisa fazer para compreender melhor o segmento no qual deseja inserir-se. Sem falar na relação com parceiros, concorrentes e com a própria clientela.

Hoje em dia é cada vez mais difícil uma marca conseguir entender as expectativas de seus clientes em potencial, haja vista que isso muda a cada segundo que passa. 

Assim como a tecnologia também está sempre avançando e gerando demandas. Quando o assunto é empreender algo, o mesmo vale para o mercado de trabalho. 

De fato, se um profissional deseja entrar em uma empresa de comunicação visual e crescer nessa área, vai precisar se desdobrar no sentido de realmente fazer a diferença.

Por isso decidimos escrever este artigo, pois por trás de todos esses empreendimentos e projetos o que verificamos é a necessidade de operar um planejamento, bem como de elevá-lo ao seu resultado o mais rápido possível.

Para tornar tudo isso mais claro, vamos aprofundar em 3 passos simples para qualquer um começar agora mesmo a desenhar um melhor gerenciamento de metas e de objetivos. A relação entre esses pilares é algo que pode fazer toda diferença.

O mais bacana é que hoje esse tipo de cultura de gestão e de busca por excelência é algo que se disseminou tanto, que já é possível aplicar a qualquer empreendimento, seja de cunho pessoal ou para tocar um negócio de assessoria contábil com os sócios.

Sendo assim, se você deseja dominar de uma vez para sempre os princípios que poderão tornar sua vida e seus projetos mais eficientes, conseguindo maior domínio sobre as situações promissoras, basta seguir adiante na leitura.

Um sonho ou um projeto?

É conhecida a imagem da pessoa que vive tendo ideias, mas acaba não executando nenhuma delas. 

O que gera certo ceticismo em quem está em volta, bem como nunca leva a resultado nenhum, já que assim nunca se supera o mundo das ideias.

Por isso mesmo, é preciso deixar bem claro que não basta ter um sonho, pois ele nunca vai se tornar uma realidade do dia para a noite, ou num lance de sorte.

Até para contar com sorte é preciso fazer algo, pois ela só pode acontecer quando a pessoa está fazendo algo, como vimos acima. 

Portanto, um passo fundamental é transformar um sonho ou ideal em um projeto, dando traços mais firmes para ele.

Assim, se a empresa está perto da falência mas não quer se render, precisa sentar e fazer um programa para gestão financeira

Se um profissional quer crescer em sua carreira, precisa fazer cursos e formações que enriqueçam sua mão de obra.

Ainda assim, depois do projeto, também é preciso dar um passo a mais, já que planejar ainda é algo que faz parte do mundo das ideias e das análises.

O passo seguinte é executar, ou seja, começar a andar pelo caminho que o mapa do planejamento conseguiu definir melhor.

Também é no plano das ações e da execução que os empecilhos aparecem, como modo de permitir que a gente consiga aparar algumas arestas, fazer reajustes e seguir adiante.

1. O segredo do planejamento

Portanto, a partir da diferença entre um sonho e um empreendimento racional, vamos detalhar melhor como deve ser feito o planejamento propriamente dito. Só depois aprofundaremos em planos de ação.

O primeiro passo essencial para qualquer plano bem elaborado é identificar os objetivos com a maior clareza possível. 

Uma regra de ouro para fazer isso com eficiência é se comparando com os cases de sucesso da sua área.

Podem ser empresas que já deram certo no segmento em que você quer entrar, como as líderes de mercado. 

Se você vai fazer avaliações patrimoniais, pode ter certeza de que alguém já fez algo grandioso nesse nicho de mercado.

Caso você seja um grande inovador em algo, ainda assim poderá se apoiar em quem veio antes e lançou as bases para sua inovação. 

Do mesmo modo, quem quer concorrer a uma vaga de emprego disputadíssima ou a um cargo público, também precisa disso.

Sendo assim, a definição clara dos objetivos, que em comparação com o que já existe no cenário permite identificar quais os caminhos possíveis, os desafios que vão se apresentar, as possibilidades que você tem no caso concreto e daí em diante.

Além do direcionamento e alinhamento que isso dá, sobretudo quando tem mais gente envolvida na missão, também é possível definir uma filosofia para seu empreendimento.

No caso da empresa, por exemplo, seja para uma indústria multinacional ou para quem instala letreiro de loja, toda marca precisa dos pilares da missão, da visão e dos valores.

2. Sobre os planos de ação

Um passo essencial para superar o risco de um planejamento abstrato é definir as atividades práticas que serão executadas, criando para isso uma agenda com prazos, deadlines e uma relação totalmente racional com o tempo.

De fato, um dos maiores inimigos de qualquer empreendimento é o tempo, pois tudo na vida tem um timing, como se diz atualmente. 

Deixar de abrir um negócio de coworking sala privativa hoje pode ser um erro, já que esse segmento ainda é novo.

Talvez amanhã ele já tenha crescido muito e a concorrência se torne um impeditivo para quem deseja começar do absoluto zero. 

O mesmo vale para uma vaga de emprego, que sempre terá outros candidatos, de modo que demorar muito é perder a chance.

Com isso, a agenda do plano de ação já determina os prazos detalhados e também abre o horizonte para outros pontos essenciais, como a definição dos recursos disponíveis.

Portanto, você vai precisar listar e racionalizar o investimento que será feito não apenas em termos de tempo, mas também de mão de obra, recursos financeiros e afins.

No caso dos responsáveis, uma equipe pode ser composta de apenas duas pessoas tentando iniciar algo promissor ou pode contar com toda uma hierarquia de tutores, gestores, demais líderes e colaboradores que respondem diretamente a eles.

Neste caso, é fundamental detalhar quem fica responsável pelo que, de modo que a delegação de tarefas não se torne uma dispersão ou falta de foco.

Mas, justamente a multiplicação da força e do talento que individualmente cada um teria em menor intensidade.

3. As ferramentas e as análises

Por fim, se tem algo que pode ajudar qualquer pessoa que decidiu empreender em algo a ir do planejamento ao resultado, são as ferramentas. 

Elas permitem fazer algo com mais eficiência, assim como as análises daquilo que já foi feito ou que está sendo empreendido.

Isso é o que alguns chamam de gestão de riscos ou de crises, pois não adianta de nada fazer os planejamentos devidos, iniciar os planos de ação e até executar, caso essas medidas caiam no vazio, isto é, na falta de critério para saber conduzir o dia a dia.

Por isso, é fundamental estabelecer métricas, fazer monitoramento e revisar. Uma estratégia que já se mostrou capaz de conciliar tudo isso em um mesmo recurso é o famoso PDCA, cuja sigla significa o seguinte:

  • Plan: Planejar;
  • Do: Fazer;
  • Check: Conferir;
  • Act: Agir.

Essa ferramenta de gestão está aí para racionalizar tudo o que foi dito acima, como modo de controlar os processos e empreendimentos realizados por qualquer pessoa, seja qual for a iniciativa.

Por exemplo, uma empresa da área de espaços de coworking que decide marcar presença na internet, pode reservar para a parte de conferência, e de ação que procede desse monitoramento, algumas métricas bem específicas.

Basta considerar a importância das análises voltadas ao tráfego na web, ao custo por lead, às taxas de conversão de uma ação como uma landing page, ao valor da vida útil de um cliente que passa pelo funil de vendas completo, e daí em diante.

Considerações finais

Em conclusão, não é fácil empreender algo na vida e conseguir o sucesso almejado, assim como partir do planejamento para o resultado também é algo bem desafiador.

Por isso, com os 3 passos que indicamos acima, vai ficar muito mais fácil gerenciar seus objetivos e suas metas, com a devida racionalização dos processos, do planejamento e dos planos de ação, sem falar nas métricas necessárias.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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