É possível viver de renda? Como começar a investir?

É possível viver de renda? Como começar a investir?

Não é segredo para ninguém o quanto é difícil viver precisando de dinheiro, ou, mesmo que não seja este o caso, apenas não ter certeza como será o amanhã. Daí é que vem o desejo de aprender a viver de renda, como algo que possa nos dar alguma garantia.

De fato, os famosos jogos de azar, as apostas e até os bingos refletem um pouco desse desejo de conseguir, de maneira mais rápida, uma melhor estabilidade financeira. Contudo, é uma pena que muitas pessoas se devotem a isso, mas não aos investimentos.

O que ocorre é que a jogatina não pode garantir nada, ao passo que estudar o mundo financeiro é algo que pode ajudar e muito. Além disso, mesmo que você precise de uma consultoria administrativa e financeira para isso, pode começar aos poucos.

Lembrando que muita gente já faz economias mensais e até conseguiu juntar uma poupança considerável, mas ainda não sabe o que fazer com o dinheiro parado. Ou pensam que para isso é preciso ser um especialista da Bolsa de Valores.

Sem dizer que o problema da instabilidade financeira já se tornou quase uma questão de saúde pública. Isso ocorre pois já existe um termo técnico para o quadro psicológico de quem vive preocupado com as dívidas, ou com as simples contas.

Trata-se do estresse financeiro, também conhecido como dinheirofobia, no sentido do medo incontrolável que a pessoa desenvolve pelo risco ou possibilidade de acabar ficando sem dinheiro ou sem emprego. Enfim, sem a estabilidade tão desejada.

É claro que ninguém sabe o dia de amanhã, mas é por isso mesmo que precisamos poupar e investir. Ou seja, esse fato não é um argumento contra o que vamos apresentar aqui, mas justamente um dos principais motivos para propormos.

Imagine uma empresa de escritório compartilhado coworking, por exemplo, que abre seu capital e passa a atuar no Pregão da Bolsa. Ela certamente terá um conselho consultivo e uma comissão especializada no risco em que está entrando.

Portanto, quando uma pessoa física decide investir ali por conta, também existe toda uma rede de apoio da qual ela pode lançar mão, seja em termos de conhecimento próprio ou de consultoria, como no caso das agências de corretagem de ações.

Por essa razão é que decidimos escrever este texto, aprofundando aqui o assunto sobre como é possível viver de renda. Mais do que isso, explicamos como exatamente começar a investir, em termos de um passo a passo mais seguro e sustentável.

Outro aspecto interessante é que tudo isso tem se tornado uma tendência, de tal maneira que há pessoas investindo de todo modo, tanto com algumas poucas poupanças, como um empresário que faz avaliações patrimoniais para começar a investir.

Por isto mesmo, quem tem o objetivo de começar a viver de renda e com isso conseguir uma realidade financeira muito mais segura e tranquila, recomendamos seguir adiante na leitura, a fim de assimilar algumas regras de ouro que podem garantir o sucesso.

Por dentro dos passos iniciais

Algumas pessoas pensam que os primeiros passos para começar a investir e ter fontes financeiras e lucrativas com isso é comprar ações na Bolsa de Valores, ou fazer cursos complexos de corretagem típica de acionistas.

Na verdade, o começo é algo mais simples e mais imediato, pois diz respeito apenas à pessoa que quer investir. Trata-se de fazer um planejamento financeiro completo, envolvendo vários pontos essenciais.

Esse elemento é mais parecido com uma empresa do que pode parecer. 

De fato, uma marca de software de gestão comercial ou de qualquer outro segmento que quisesse tomar decisões assertivas, antes de tudo, precisaria começar montando um Plano de Negócios.

A diferença é que, ao fazer isso, uma marca precisa definir questões como identidade da marca, filosofia de trabalho, teto de orçamento e muito mais. Já o investidor precisa focar-se apenas em suas finanças, com base em dois pilares essenciais.

O primeiro deles é o da entrada de dinheiro, que é a coluna positiva, responsável por toda renda que você seja capaz de gerar, seja apenas com o salário ou por quaisquer outras vias, como pensões, rendas extras e afins.

A segunda coluna é a de saída, que diz respeito a todos os gastos que você tem atualmente, que geralmente giram em torno do seguinte:

  • Aluguel;
  • Hipoteca;
  • Parcela do carro;
  • Água e luz;
  • Internet.

Enfim, são todas as contas e gastos, sem deixar de lado as compras de mercado, de farmácia e demais conveniências esporádicas.

O mais importante é não deixar nada de fora, pois esse controle também se parece muito com o fluxo de caixa de uma empresa, como uma imobiliária que lida com sala comercial para alugar, e que precisa manter tudo na ponta do lápis.

Ademais, é evidente que todo esse planejamento deve ser utilizado como um estímulo e um processo para o início das econômicas, que implicam em gastar o mínimo possível e economizar o máximo.

Realmente, embora seja possível começar a investir com pouco dinheiro, é fundamental que isso simplesmente se torne uma cultura em sua cabeça. Ou seja, um princípio ou valor que norteia todas as demais decisões de sua vida.

Os erros mais comuns

Outro modo positivo de aprender é observando aquilo que não deve ser feito, com a vantagem de que os erros principais já estão mapeados há muito tempo, sendo apenas questão de estudo e foco, para não cair neles.

O primeiro é, como vimos acima, investir sem estratégia, sem alinhar suas finanças e definir metas muito claras. Outro erro muito parecido com esse é o de agir sob impulso, sem apurar devidamente os conhecimentos e informações que chegam.

Como estamos lidando com dinheiro e com um mercado no qual os desacertos são irreversíveis, é preciso agir com conhecimento de causa e premeditadamente.

Agora que você vai viver de renda e dos retornos que conseguir obter, precisa pensar como um empresário ou qualquer pessoa que tem uma grande responsabilidade nas mãos.

Tal como o presidente de uma grande gráfica que faz folders empresariais, você não pode se deixar levar por achismos e por meros palpites, ou o seu negócio quebraria em pouco tempo de atuação no mercado.

Outros erros comuns incluem investir todos os seus recursos financeiros em uma só fonte de investimento, ou não contar com ajuda especializada, como ficará claro adiante.

Escolha a melhor modalidade

Em muitos casos, podemos dizer que não existe melhor ou pior modalidade, mas sim perfis diferentes de pessoas, bem como interesses distintos.

Em sentido mais tradicional, as pessoas entendem investimento e geração de renda como sendo algo diretamente relacionado com a Bolsa de Valores.

Isso é verdadeiro, mas também há outras alternativas, como investimento no Tesouro Direto ou mesmo na renda fixa, que envolvem as famosas siglas CDB, LCI e LCA, que ficarão mais claras adiante.

Falando da Bolsa de Valores, uma vantagem é que hoje qualquer um pode inscrever-se, com seu próprio CPF, e começar a investir, com valores acima de R$ 100. É possível abrir a conta de investimento pelo próprio site ou por uma corretora.

Hoje em dia, os segmentos de empresas em que se pode investir são cada vez mais diversificados. 

O mais comum tem sido ver empresas de TI entrarem lá, como uma empresa de controle de acesso, por meio do famoso IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial).

Um passo fundamental aqui é sempre fazer um lance levando em conta as estimativas, que são os percentuais correspondentes aos retornos e prejuízos possíveis.

Essa é uma das principais maneiras do mundo de fonte financeira para quem deseja viver só pelos investimentos, obtendo lucratividade por meio deles.

Caso você esteja começando do absoluto zero, pode muito bem contar com uma corretora. Com elas também é possível investir pela internet e de modo totalmente automatizado, sempre de olho nas estimativas para cada novo investimento.

Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA

Por fim, há outras modalidades que também são interessantes para viver de rendimentos, como o Tesouro Direto, que também exige uma conta, porém, exclusivamente por meio de corretoras ou bancos, nunca pelo CPF de alguém.

Depois, você já pode acessar o aplicativo do próprio Tesouro, que permite sinalizar quais investimentos deverão ser feitos por seu corretor ou gerente de contas.

Já os CDBs ou Certificados de Depósito Bancário, os LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), e os LCAs (Letras de Créditos do Agronegócio), lidam com bancos ou diretamente com o Governo Federal.

Aqui, não é possível investir em empresas privadas como uma fábrica de totens personalizados, mas sim em corporações estatais ou mistas.

A renda que vai retornar do investimento pode ser pré-fixada ou pós-fixada, a depender do risco que se quer correr.

Como esses mesmos riscos tendem a ser mais agressivos, os retornos também são bem maiores, então é perfeito para quem segue a primeira regra que damos, de diversificar bem as carteiras de investimento.

Conclusão

Ao falar sobre investimento e uma vida financeira garantida por renda, nos referimos a um dos maiores sonhos de todo brasileiro, que é conseguir a própria segurança econômica.

Com as informações e dicas práticas trazidas acima, fica mais fácil e mais seguro entrar nesse universo com o pé direito, extraindo dele as melhores oportunidades.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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