Na hora de pagar dívidas negativadas, contas básicas foram prioridade para as empresas em fevereiro, revela Serasa Experian

Na hora de pagar dívidas negativadas, contas básicas foram prioridade para as empresas em fevereiro, revela Serasa Experian

Segundo o Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian, do total de débitos negativados em fevereiro deste ano, 44,2% foram pagos ou renegociados pelas empresas inadimplentes em até 60 dias após o mês de referência. Na abertura por setores, “Utilities”, que contempla contas de água, gás e energia, recebeu o maior percentual de pagamentos (51,0%). Confira os dados nos gráficos abaixo:

“A variação observada no indicador de recuperação de crédito das empresas entre janeiro e fevereiro pode ser atribuída a uma combinação de fatores econômicos e operacionais. Por um lado, o ambiente econômico do início do ano, frequentemente marcado por uma retração na atividade comercial após o período de festas, pode ter contribuído para uma menor liquidez no mercado e, consequentemente, uma redução na recuperação de crédito. Por outro lado, a expectativa em torno de novas condições de negociação oferecidas pelo programa Desenrola pode ter levado as empresas a adotarem uma postura mais cautelosa, optando por aguardar oportunidades mais vantajosas para renegociar suas dívidas. Essa estratégia, embora possa resultar em benefícios a curto prazo, reflete a necessidade constante de adaptação às dinâmicas do mercado e às políticas de cobrança para otimizar a recuperação de crédito.”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. 

Na análise pela idade das dívidas, aquelas com até 30 dias de vencimento foram as mais liquidadas (56,2%). Em seguida, ficaram as de até 60 dias (42,3%), 90 dias (25,0%), contas com 1 ano (15,1%), 180 dias (15,1%) e as que venceram há mais de 1 ano (8,3%). 

Compromissos financeiros com valor acima de R$ 10 mil impulsionaram pagamentos

Os dados do Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian mostraram, ainda, que os compromissos financeiros com valor acima de R$ 10 mil foram os mais elegidos pelas empresas inadimplentes na hora de colocar as contas em dia (48,0%). Por outro lado, dívidas de R$ 2 mil a R$ 10 mil foram as menos contempladas (40,6%). Veja, na tabela a seguir, o detalhamento completo nesta visão: 

Piauí liderou ranking nacional

Ainda segundo o levantamento, o Piauí liderou o topo do ranking nacional do Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian (66,0%), seguido pelo Ceará (59,3%) e Paraíba (57,8%). A seguir está a visão com todas as Unidades Federativas (UFs), veja:

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, acesse.

Solução Serasa Experian para Recuperação de dívidas 

Recuperar crédito pode ser um processo difícil, principalmente quando a empresa precisa cobrar seus clientes inadimplentes ou está com dificuldades financeiras para cumprir com os compromissos financeiros firmados com credores, parceiros e fornecedores. Ter um bom processo de recuperação de crédito é a saída, pois garante que a saúde financeira do negócio não seja prejudicada. Para isso, é necessário entender o perfil dos devedores, as regras de cobrança e as legislações vigentes para não gerar problemas maiores. 

Com a solução de Recuperação de Dívidas da Serasa Experian, desenvolvida exclusivamente para pequenas e médias empresas, os empreendedores economizam tempo e dinheiro, além de evitar desgastes por conta de inadimplência. Mais informações estão disponíveis aqui

Mais informações estão disponíveis na página oficial da Serasa Experian

Metodologia

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

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