Por que você não deve emprestar o cartão de crédito?

Por que você não deve emprestar o cartão de crédito?

As linhas de crédito surgiram para facilitar a vida dos cidadãos, seja por meio de empréstimo bancário, cartão de crédito ou cheque especial, o crédito quando usado corretamente ajuda na administração financeira.

Há um tabu que perpetua dentro da sociedade, que corresponde à funcionalidade do cartão de crédito. Os pais e responsáveis sempre recomendam aos filhos que não é indicado possuir cartão porque ele é prejudicial para as finanças.

Mas, esse pensamento está respaldado ao uso de forma errada, pois por meio de uma boa gestão financeira, é possível contratar o serviço de arquitetura fachada comercial com pagamentos parcelados, sem ocupar muito do orçamento disponível mensalmente.

Com certeza que para administrar as finanças é preciso organizar as despesas, inclusive é válido ter em mente que determinados custos não devem ser assumidos por terceiros, senão o próprio responsável pelos mesmos.

Em outras palavras, para não prejudicar o fluxo de pagamentos e tampouco a vida financeira, a orientação é que os indivíduos não emprestem suas linhas de crédito, sejam elas cheque especial, empréstimos ou cartão de crédito para terceiros.

Essa ação corrobora para que as partes beneficiadas fiquem acomodadas com o ciclo vicioso de descontrole financeiro, como foi visto por um profissional na área de lavagem de cortinas que entrou em um fluxo de endividamento por entregar o cartão à terceiros.

Dispor de linhas de crédito vinculadas ao CPF exige dos indivíduos a responsabilidade financeira, por meio de diversas variáveis, os bancos analisam a possibilidade ou não das pessoas obterem aprovação de crédito.

Porquanto, se os especialistas que se dedicam para analisar a saúde financeira não aprovaram alguma linha de crédito, ou liberaram com limite reduzido, isso significa que aquela pessoa verdadeiramente não está preparada para o ter.

Qual o impacto das finanças em nossas vidas?

Para o proprietário de um pequeno negócio local de impermeabilização de estofados colchões a organização financeira foi o suficiente para que ele pudesse desistir de trabalhar no formato CLT e migrar para o empreendedorismo. 

Aliás, para algumas pessoas a mudança de perspectiva sobre um contrato de trabalho no formato das leis trabalhistas em comparação com o empreendedorismo pode ser assustadora, muitos relatam que não teriam gestão financeira o suficiente para tal ato.

Mas, é exatamente nesse ponto que as finanças merecem a devida atenção. O equilíbrio entre as despesas e recebimentos é fundamental, pois agrega na liberdade financeira dos indivíduos. 

Não necessariamente todas as pessoas devem trabalhar na saúde financeira para começar a empreender, mas o foco é conseguir alcançar a estabilidade. Somente com a estabilidade é possível atingir os objetivos.

Quando citado o termo “objetivos”, eles podem ser aplicados no âmbito pessoal e profissional, não necessariamente dizem respeito à limpeza em condomínio residencial,  mas correspondem também a realizações pessoais, como viagens.

O grande impacto das finanças é que elas conferem estabilidade para os indivíduos, podendo estes ou não se sentirem realizados no que tange às metas pessoais, tudo depende da organização feita corretamente.

Como organizar a vida financeira?

Contar com uma vida financeira organizada requer disciplina, é preciso estar disposto a abrir mão de determinadas coisas em prol de um benefício maior. 

Especialistas da área indicam que essa dificuldade não se restringe somente aos proprietários de CPF, sendo comum também para donos de CNPJ. Isso significa que a população geral e as empresas enfrentam contratempos.

Uma gráfica relata que desde o início da pandemia tem sofrido complicações devido às novas movimentações na economia, suas vendas diminuíram e foi necessário buscar tendências no mercado para adaptar-se.

Com uma análise de mercado foi encontrada abertura para investir em um produto diferente, a camiseta personalizada formatura, produto amplamente procurado no mercado.

É verdade que além de encontrar soluções assertivas para os problemas, é preciso também estar apto para adquirir um estilo de vida diferente, por meio de boas práticas como:

  • Gastar conforme as possibilidades;
  • Cortar gastos supérfluos;
  • Não emprestar o cartão de crédito ou linhas de crédito;
  • Evitar o juros.

Somente respeitando os elementos citados haverá a organização, culminando no equilíbrio entre tudo o que entra e tudo o que sai de uma conta bancária.

O papel do cartão de crédito

Considere a possibilidade de querer adquirir um bem ou produto de custo elevado e como consequência de um bom relacionamento com o banco, conseguir obter melhores condições de pagamento. 

A partir desse conceito funciona o cartão de crédito, as operadoras em conjunto com os principais atores do mercado financeiro desenvolveram essa solução como forma de fomentar as compras, e claro as vendas.

Por intermédio de uma análise minuciosa do perfil de cada pessoa, os bancos conseguem averiguar o aspecto da confiabilidade dos sujeitos ou de uma empresa, por exemplo, isso quer dizer que cada pessoa possui um perfil único.

Somente com essa análise detalhada, as instituições financeiras conseguem determinar os serviços e produtos adequados para cada perfil, de modo que efetivamente venha a suprir as necessidades individuais de cada um.

Sendo assim, são determinados os limites de crédito e financiamento, destinado para a obtenção de fundos para um projeto fachada residencial ou mesmo para realizar compras cotidianas com cartão de crédito.

Por esse motivo os limites concedidos pelo banco nas linhas de crédito, nas mais variadas modalidades como cheque especial, cartão de crédito, empréstimos e financiamento não devem ser emprestados para terceiros.

Individualidade de pessoas físicas e jurídicas

Conforme o nascituro e registro, cada pessoa possui a sua individualidade e consequentemente as suas responsabilidades e compromissos. 

Vale ressaltar que dentro das relações humanas existe espaço para o sentimento de empatia.

Todavia, é preciso dispor de inteligência emocional para discernir se tal sentimento de empatia irá acarretar em atitudes que serão benéficas ou maléficas. 

Certa vez, um profissional da área de tecnologia da informação relatou que emprestou o cartão de crédito para um amigo realizar o cabeamento de rede residencial em sua casa. 

Note que neste caso, o beneficiado é a pessoa que recebeu o empréstimo do cartão.

Agregando no poder de convencimento para conseguir conquistar o empréstimo, o beneficiado relatou que enfrentava problemas com o banco, por isso, não tinha linhas de crédito com limite o suficiente para efetivar demandas básicas em seu lar.

E por esse motivo buscou o amigo para conseguir ter um braço direito no momento de melhor gerir suas contas pessoais e de seu lar, para enriquecer o argumento de convencimento, também sinalizou que iria ter todas as condições do pagamento parcelado.

Obviamente que o profissional se sentiu sensibilizado pela situação de seu colega, afinal quando temos relações seja de coleguismo ou parentesco, inconscientemente criamos apego por alguém, envolvendo ainda mais o sentimento de empatia.

Por isso, o profissional conseguiu emprestar o cartão sem mais problemas ao seu colega. 

Acontece que no mês seguinte, o beneficiado voltou com mais uma solicitação de empréstimo do cartão de crédito. 

Argumentou que enfrentava problemas em casa e que seria necessário realizar ainda a impermeabilização laje terraço e que seu relacionamento com o banco por enquanto não estava melhor, mas com o parcelamento do valor iria conseguir honrar os compromissos.

Ainda pensando de forma empática na situação de seu colega, o profissional continuou a emprestar o cartão sem mais problemas. 

No mês seguinte então veio uma surpresa, o beneficiado perdeu o emprego e indicou que não iria conseguir pagar as parcelas.

Ao comunicar o amigo, certamente que a relação entre os dois foi abalada e a única solução para o profissional foi temporariamente assumir a dívida para evitar que seu nome na praça fosse prejudicado.

O resultado disso foi que o titular do cartão se encontrou numa situação de desequilíbrio financeiro, atrasando contas básicas e tendo dificuldade de realizar suas metas pessoais.

O cenário acima é um claro exemplo da importância em respeitar a recomendação dos especialistas em finanças por não liberar linhas de crédito para pessoas que não possuem educação financeira o suficiente para obtê-las.

No final de tudo, o mais impactado com certeza será o titular do cartão que tentando apoiar o próximo, acaba deixando para trás as suas prioridades de vida e mesmo prejudicando seu relacionamento com as instituições financeiras.

Considerações finais

Sendo assim, é verdade que as linhas de crédito surgiram com o intuito de fomentar as movimentações econômicas para pessoas físicas e jurídicas, havendo um bom uso, estes conseguem adquirir e realizar em menos tempo produtos e serviços desejados.

Contudo, cabe analisar dentro desse escopo também a individualidade e características do perfil de cada pessoa, é preciso haver educação e responsabilidade financeira conforme a realidade de cada um, para conseguir aprovação das instituições bancárias.

Por fim, não é recomendado emprestar o cartão de crédito pois as linhas de crédito são programadas para atender o perfil de um indivíduo, a recomendação dos especialistas é respeitar esse perfil para evitar o endividamento.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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