Estamos numa era em que transformações profundas se sucedem numa velocidade impressionante.
Uma dessas transformações, que vêm impactando um número cada vez maior de pessoas ao redor do mundo, é o desenvolvimento da Economia Compartilhada, também chamada de Economia Colaborativa. Ela já está trazendo resultados bastante positivos, como formas de consumo mais responsáveis e sustentáveis.
Neste artigo, vamos te explicar o que é a Economia Compartilhada e como você pode usá-la para aumentar sua renda ou até mesmo desenvolver uma nova carreira ou um novo empreendimento de sucesso.
O que é a Economia Compartilhada?
A Economia Compartilhada é um novo modelo de trocas entre pessoas e empresas que se baseia no compartilhamento de bens, espaços, serviços e habilidades.
Ela gira em torno de 3 tipos de negócios, conforme classificação da pesquisadora Rachel Botsman, referência mundial nesse assunto:
- Mercados de redistribuição: nesse caso, produtos são revendidos ou trocados entre pessoas. Marketplaces como o Mercado Livre são um exemplo disso.
- Estilo de vida colaborativo: é quando as pessoas compartilham espaços, bens e habilidades ao estilo de uma comunidade. Um bom exemplo é o coworking.
- Sistemas de acesso a produtos e serviços: pessoas alugam seus bens para outras pessoas, normalmente por um curto período. É o caso do Uber e do Airbnb.
Como você talvez já tenha percebido, a Economia Compartilhada está diretamente ligada às novas tecnologias de comunicação, como sites e aplicativos conectados à internet.
Exemplos de negócios que estão fazendo sucesso com o compartilhamento são a Netflix, a Uber e o Ifood, todos eles acessíveis através da internet, frequentemente através de apps disponíveis em nossos smartphones.
A Economia Compartilhada está baseada na redução de custos para todos aqueles que dela participam. Empresas do setor reduzem seus custos porque sua principal função é administrar o compartilhamento de bens que já existem e que muitas vezes são transferidos de pessoas para pessoas. Isso requer pouco investimento, muito menos do que se compararmos a modelos mais tradicionais de negócio, como fábricas e lojas físicas.
Mas os usuários da Economia Compartilhada também saem ganhando. Eles têm acesso a bens e serviços geralmente mais baratos e com maior agilidade, já que podem contratá-los ou adquiri-los de forma online, apenas com um cartão de crédito.
Também têm uma influência maior nos processos, uma vez que podem dar sua opinião sobre os serviços e bens compartilhados. Essa interação dos usuários, inclusive, é um aspecto muito importante da Economia Compartilhada e que ajuda a garantir a qualidade e confiabilidade das trocas realizadas.
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Como ela pode te ajudar a fazer renda extra
Agora chegou o momento de entender como a Economia Compartilhada pode impactar positivamente na sua vida financeira.
Selecionamos 4 modelos de negócio baseados no compartilhamento e que requerem pouco investimento, o que os torna excelentes alternativas para incrementar a sua renda.
Aluguel de imóvel
Uma das formas mais tradicionais de obter renda com imóveis é o aluguel, mas esse negócio vem se transformando com as novas tecnologias de comunicação. Hoje em dia, é possível divulgar o seu imóvel para uma quantidade muito maior de possíveis inquilinos se você optar por fazer um anúncio em sites especializados, como ZAP Imóveis e OLX.
Também é recomendado optar por uma corretora, que cuidará da maior parte do processo do aluguel, fazendo, inclusive, o contato direto com os inquilinos. Nesse sentido, também existem novidades interessantes, como o Quinto Andar, que funciona como uma grande imobiliária digital, conectando proprietários e inquilinos com segurança e praticidade.
Outra opção que faz cada vez mais sucesso é o aluguel por temporada, realizado através de empresas como Airbnb e TemporadaLivre. Nesse caso, é possível obter lucros bem maiores que num aluguel convencional. Você estará alugando principalmente para turistas, que desejam ter uma experiência diferenciada no local que estão visitando.
Carro compartilhado
Dentro da Economia Compartilhada os serviços ligados ao transporte ocupam um lugar de destaque. Primeiramente, há o já bem conhecido serviço de motorista por aplicativo, que se tornou uma opção de renda para milhões de proprietários de carros e uma forma mais prática e barata de transporte para os passageiros.
Mas também é possível alugar uma carona, ou seja, cobrar pela possibilidade de levar alguém durante uma viagem que você fará. O Blablacar é um dos sites que se destacam nesse modelo.
Além dessas, existe uma opção ainda mais recente e que promete se expandir bastante nos próximos anos: o carsharing. Nele, você aluga o seu carro por algumas horas ou dias, através de aplicativos que também conectam proprietários e pessoas interessadas em se locomover. O carsharing tem crescido bastante nos EUA e na Europa e já está disponível aqui no Brasil.
Aluguel de roupas e objetos
Na esteira dos aluguéis de bens, encontramos os aplicativos onde é possível alugar objetos bem diversos, desde jogos eletrônicos até utensílios domésticos. Entre os objetos mais compartilhados estão as roupas para festas, como vestidos e ternos.
Encomendas do exterior
Outra novidade inusitada dentro da Economia Compartilhada é o recebimento de encomendas no exterior. Nesse serviço, um usuário da plataforma que está de viagem no exterior compra ou recebe uma encomenda que não é vendida no seu país de origem, devendo entregá-la a outro usuário da plataforma quando regressar.
Planejamento financeiro para ir mais longe
A Economia Compartilhada é uma novidade em franca expansão. Os mercados ligados a ela já movimentam bilhões de dólares ao redor do mundo e também vêm ganhando cada vez mais espaço aqui no Brasil. E como toda novidade, ela pode ser altamente vantajosa para aqueles que saem na frente, dominando as suas particularidades de forma inteligente.
Porém, aderir a um negócio colaborativo, como aqueles que sugerimos neste artigo, não dispensa a importância do planejamento financeiro para a sua vida. Como dito antes, planejar-se financeiramente é essencial para quem deseja obter a tão sonhada independência financeira.