A decisão de ter um e bebê e aumentar a família é um evento que não só afeta aspectos psicológicos e pessoais, mas também pode impactar significativamente a situação financeira da família.
O nascimento de um filho pode gerar surpresas negativas se não houver preparação adequada para lidar com os gastos adicionais que vêm com ele, principalmente quando se trata de escolher uma boa escola para criança no futuro.
A gravidez, por exemplo, já pode aumentar em 20% os custos da família, enquanto o primeiro ano de vida da criança pode representar um aumento de 25%.
É importante, portanto, planejar as finanças cuidadosamente antes de tomar a decisão de ter um filho, a fim de garantir um futuro confortável para a criança. Algumas dicas podem ajudar nesse processo de planejamento financeiro.
Qual o custo de ter um filho?
Estimativas feitas por especialistas financeiros do Insper, com base em dados divulgados pelo IBGE, indicam que ter um filho pode custar entre R$ 400 mil e R$ 2 milhões, considerando todos os gastos do nascimento até os 18 anos.
A classe social da família também influencia nos custos, sendo que famílias da classe C têm um custo estimado de R$ 400 mil, enquanto famílias da classe AB podem gastar até R$ 2 milhões.
Em média, o gasto mensal com um filho seria de cerca de R$ 1.851, o que chega a ser maior do que colocar uma pessoa em um lar de idosos perto de mim, mas esse valor pode variar bastante de acordo com diversos fatores.
Gastos principais com a chegada de um filho
Ao receber a notícia da gravidez, muitos pais logo começam a pensar em montar o enxoval do bebê, com todo o entusiasmo do mundo.
Porém, é importante lembrar que ter um filho requer estabilidade financeira, para que se possa dedicar à criança e garantir seu bem-estar e desenvolvimento.
Os itens básicos do enxoval, como carrinho, berço, roupas e decoração de quarto infantil planejado com duas camas, podem custar entre R$ 4 mil e R$ 8 mil em lojas conhecidas, com pequenas variações entre elas.
É possível encontrar produtos interessantes a preços convidativos em e-commerces internacionais. É recomendado dividir as compras em várias lojas e, se possível, comprá-las aos poucos para garantir a sustentabilidade do investimento.
Por isso, alguns itens como adesivo personalizado para embalagem para identificar alimentos específicos para o bebê podem sair bem mais em conta se comprados online.
Como se planejar financeiramente para ter um filho
Criar um filho não é uma tarefa fácil ou barata. Mas é possível se planejar financeiramente para dar início nessa nova fase da vida de forma segura e estável.
Organizar finanças, definir as prioridades e estabelecer uma previsão de renda realista são passos que vão ajudar a controlar a ansiedade e evitar situações de estresse em momentos delicados, como o final da gravides e os primeiros meses de vida do bebê.
Embora criar um filho não seja uma tarefa barata como comprar camiseta para estampar atacado, é possível lidar com as despesas com segurança e sem sobressaltos, desde que haja um bom planejamento financeiro.
Colocar as finanças em ordem, estabelecer prioridades e fazer uma previsão realista são medidas importantes para controlar a ansiedade e evitar surpresas financeiras em momentos críticos, como o fim da gravidez ou os primeiros meses de vida do bebê.
É possível começar a fazer o planejamento financeiro antes mesmo da concepção do filho. Abaixo serão listadas algumas sugestões para que o processo seja feito com responsabilidade e sem problemas.
Calcular os gastos com pré-natal e do parto
No Brasil, existem duas opções disponíveis para gestantes: fazer o pré-natal gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) ou optar por um médico particular e arcar com os custos.
Se a gestante possui convênio particular, é importante verificar quais são as coberturas inclusas. Alguns exames específicos podem não estar incluídos e precisam ser pagos separadamente.
Além disso, é necessário considerar o período de carência para determinados procedimentos e depois com a impressão de etiquetas para destacar os itens especiais do bebê como:
- Alimentos;
- Roupas;
- Datas de consultas;
- Itens de higiene.
Outro aspecto relevante é avaliar se os médicos, laboratórios e hospitais conveniados atendem às expectativas. A gestação e o parto são momentos especiais que exigem total confiança no médico, além de um ambiente acolhedor e seguro para o nascimento do bebê.
Fazer uma lista com as necessidades dos bebês
Montar o enxoval do bebê é uma experiência prazerosa. Isso é tão bom que é fácil ficar excessivamente zeloso e comprar mais do que o necessário como uma jaqueta bordada personalizada, por exemplo.
Para evitar isso, anote as principais necessidades nos primeiros meses e divida-as em três colunas: o que é preciso comprar agora, o que pode esperar até mais tarde e o que pode levar de parentes mais velhos, primos ou amigos.
Pesquisar valores de escola e plano de saúde
Se alguém quiser matricular o bebê em uma escola particular ou contratar um plano de saúde para a criança, é importante fazer um estudo preliminar de preços.
As creches e escolas de ensino infantil costumam ter mensalidades elevadas, equivalentes às de colégios para crianças mais velhas. É essencial ter ciência desses gastos para poder incluí-los no orçamento familiar.
Calcular gastos com farmácia
É importante estar preparado para gastar dinheiro com medicamentos, uma vez que bebês e crianças, especialmente quando frequentam creches, podem ficar doentes com certa frequência.
Além disso, há o custo das vacinas, que apesar de muitas estarem disponíveis gratuitamente nos postos de saúde do SUS, existem outras recomendadas como a vacina contra Meningite B, que só podem ser encontradas em clínicas privadas.
Planejar bem a carreira
Por ocasião da decisão de ter um filho, é importante considerar os primeiros anos após o nascimento, especialmente o período pós-parto.
Caso o casal seja autônomo, é necessário que se faça uma reserva financeira para que um dos cônjuges possa ficar em casa nos primeiros meses.
Se houver a necessidade de voltar ao trabalho, é preciso calcular os gastos pessoais como o conserto vidro iPhone, locomoção e até com creches ou babás para os filhos.
Reduzir os gastos supérfluos
Eliminando gastos desnecessários é possível economizar para ter um bebê. Para aqueles que têm dificuldades para se organizar financeiramente, é recomendável que coloque as finanças em ordem e busque a ajuda de um profissional para planejar gastos.
Consumir de forma consciente pode envolver desde reduzir compras excessivas de roupas e eletrônicos até quitar dívidas de cartão de crédito e evitar o pagamento de juros.
Além de proporcionar estabilidade financeira, um planejamento detalhado de gastos pode contribuir para a saúde mental e promover um sono tranquilo.
Adaptar as necessidades da família
Recomenda-se traçar um plano para se adaptar às novas necessidades da família quando ela aumenta. Pode ser necessário mudar para uma casa maior ou um lugar mais tranquilo, além de trocar de carro para acomodar melhor todos os membros da família.
Se a troca do automóvel não for urgente, uma opção vantajosa é aderir a um consórcio, pois é possível aplicar o dinheiro com previsão do prazo para a realização do objetivo e sem o pagamento de juros sobre as parcelas, em vez do que ocorreria em um financiamento.
Pensar no futuro desde cedo
Prever os gastos nos primeiros anos de vida da criança é mais fácil do que pensar em suas necessidades futuras, como faculdade, cursos e outros projetos até a vida adulta. Por isso, é recomendável se preparar para esses gastos o quanto antes.
Uma alternativa é abrir uma poupança específica para esses projetos e depositar pequenas quantias mensalmente.
Com um depósito inicial de apenas R$100,00, por exemplo, ao completar 18 anos, um filho pode ter mais de R$40 mil para realizar seus objetivos, como comprar um carro, fazer um intercâmbio ou pagar uma faculdade.
Outra opção é fazer um consórcio, já que o período de investimento é longo até a maioridade da criança.
Com o consórcio, não há pagamento de juros e o filho poderá aguardar pela contemplação da carta de crédito sem grandes preocupações. É uma boa alternativa para se antecipar financeiramente.
Considerações finais
Por fim, o planejamento financeiro é fundamental para quem deseja ter um bebê e garantir a tranquilidade e a segurança necessárias durante os primeiros anos de vida da criança.
A partir da organização das finanças pessoais, é possível eliminar gastos desnecessários, preparar-se para possíveis imprevistos e investir no futuro do filho, seja para custear a educação ou para proporcionar experiências enriquecedoras.
Dessa forma, o planejamento financeiro não só traz benefícios imediatos, como também é essencial para construir um futuro próspero e saudável para toda a família.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Top News Tech, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.