Entenda o histórico da alta do dólar em 2022

Entenda o histórico da alta do dólar em 2022

A moeda americana se fortaleceu de forma acentuada, principalmente quando se compara a alta do dólar em 2022 com muitos mercados emergentes e países industrializados em todo o mundo. 

A alta do dólar em 2022 foi a maior em 20 anos, sendo que essa valorização é vista como um grande desafio global para a maioria dos países, principalmente os emergentes, como o Brasil.

No passado, determinados países teriam seguido a alta do dólar, pois muitas vezes intervieram nos mercados de câmbio com o objetivo de obter uma vantagem comercial.

No entanto, sejam países avançados ou emergentes, todos estão lutando contra uma depreciação maior da própria moeda por uma série de fatores, como:

  • Brexit na Inglaterra;
  • Eleições no Brasil;
  • Guerra Rússia X Ucrânia;
  • Inflação nos EUA.

A economia globalizada foi afetada de maneira geral, principalmente por esses fatores, além da pandemia causada pela COVID-19.

Para entender melhor os aspectos relacionados à alta do dólar e seus impactos no mercado, vale conferir outros dados que influenciam a alta do dólar em 2022.

Moedas oscilam em torno da alta do dólar em 2022

Antes de tudo, é importante entender como as moedas são avaliadas e, consequentemente, entender porque a alta do dólar em 2022 pode levar a consequências positivas e negativas para os demais países. 

A quantia da moeda de um país pode ser comprada com uma quantidade específica da moeda de outro país, mantendo um fluxo oscilante em mercados internacionais. 

Mesmo países com laços geográficos e econômicos estreitos, como Estados Unidos e Canadá, é possível observar grandes oscilações ao longo do tempo pela balança comercial de uma empresa de controle tecnológico de concreto.

Esses valores cambiais flutuantes refletem quanto às empresas, investidores individuais, instituições financeiras e governos que compram e vendem nos mercados de câmbio globais estão dispostos a pagar, considerando diversos aspectos políticos e socioeconômicos, por exemplo.

Essas opiniões sobre os valores relativos das moedas refletem no mercado e fortalecimento ou enfraquecimento da moeda, principalmente nos objetos que essas pessoas e instituições acreditam obter um melhor retorno sobre os investimentos. 

Em geral, se um país apresenta crescimento econômico relativamente forte e dívidas em baixa, a moeda pode ser procurada por mercados globais e empresas que fazem dedetização valor no setor industrial, o que faz com que o preço seja elevado – ampliando a valorização do mercado também. 

Por outro lado, os países que apresentam crescimento abaixo da média, assim como uma dívida alta junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional), não atraem os investimentos devido a receios que provocam no mercado.

Consequentemente, pode haver menor demanda para as próprias moedas, e o valor fica abaixo de países com economias potentes. 

Crescimento não torna moeda forte

O crescimento, de forma isolada (e em si), não torna uma moeda forte, como ocorre com países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) – que podem apresentar perspectivas positivas a longo prazo, mas as moedas não são valorizadas pelos investidores globais de forma tão intensa.

Essa disfunção econômica ocorre porque as economias dependem de algumas exportações de commodities e investimentos, como em transporte de medicamentos e de novos empreendimentos (com visualização de crescimento), o que deixa esses países suscetíveis a ciclos de expansão e contração, ao contrário de economias diversificadas, como Japão e Alemanha.

Alta do dólar em 2022 frente ao Real

O Brasil é um dos países que mais sofrem com a alta do dólar em 2022, com um valor chegando ao patamar de R$ 5,30 por U$ 1, logo após o término das eleições presidenciais em 30 de outubro do mesmo ano. 

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a responsabilidade fiscal é tão importante quanto os gastos para melhorar a economia do Brasil, promovendo serviços de vistoria veicular em Joinville, e por todo o território nacional.

Ao mesmo tempo, Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores em que Lula é filiado, disse na Câmara de Deputados que a equipe de transição pode incluir novos compromissos com o marco fiscal, como uma proposta de emenda constitucional.

Com isso, o Real apresentou queda, com investidores preocupados com o estado das contas públicas do país, principalmente com a proposta de isenção de R$ 175 bilhões do teto de gastos do orçamento de 2023 para investir em programas sociais. 

Na frente da política monetária, o Banco Central do Brasil sugere cortes nas taxas a partir de junho de 2023, o que pode refletir na alta do dólar, mas deixa uma incerteza quanto à trajetória da inflação a longo prazo.

Qual o real motivo da alta do dólar em 2022?

Muitos investidores enxergam o dólar como o ativo mais seguro para manter quando os mercados de títulos e ações se tornam voláteis, mesmo que seja para investir em uma empresa de inspeção veicular Campinas, ou em qualquer outro local.

Isso acontece porque o dólar tem um status único como uma “moeda de reserva” de todo o mundo, ou seja, instituições financeiras e bancos centrais em todo o mundo recorrem aos dólares para uso em transações internacionais. 

O motivo é porque, com o uso de uma única moeda, em vez de converter para um mercado nacional, contribui e permite empréstimos e investimentos internacionais. 

A alta do dólar em 2022 se deve, também, à economia mais saudável dos EUA ao administrar as crises, quando comparada a outros países que estão com crescimento mais lento e inflação e dívidas mais altas. 

A Europa, por exemplo, vem lutando contra o desaceleramento do crescimento e a inflação alta devido a interrupções de fornecimento de energia por causa da guerra entre Ucrânia e Rússia. 

Essa potência em relação à alta do dólar em 2022 também é reflexo de políticas governamentais internas, e bancos centrais de vários países.

O Federal Reserve, o banco central americano, por todo o ano de 2022, vem focando em desacelerar a inflação, além de aumentar as taxas de juros e agir mais rápido do que os bancos centrais de outros países.

Quem ganha com a alta do dólar em 2022?

Em um primeiro momento, as empresas importadoras americanas, como fabricantes de máquinas e equipamentos industriais que compram mercadorias do exterior, levam vantagem pois os produtos são mais baratos. 

Além disso, ter um dólar forte silencia os efeitos da inflação.

Para os turistas americanos, a alta do dólar também é uma vantagem, principalmente considerando que após duas décadas o dólar e o euro alcançaram a paridade, apresentando um equilíbrio.

Dessa forma, turistas americanos podem obter melhores ofertas em hospedagem, refeições e passeios, seja para a Europa, ou para um evento de escala global, como viagens e serviços de licenciamento online internacionais.

Quem leva prejuízo com a alta do dólar em 2022?

À primeira vista, as empresas multinacionais com sede nos Estados Unidos percebem que a valorização do dólar pode prejudicar os lucros. 

Executivos entendem que muitos produtos, como softwares distribuídos para todo o mundo, são vendidos com a moeda local e, quando os valores são convertidos em dólares, há um custo que deve ser considerado, o que pode impactar nos resultados obtidos.

Com o dólar em alta em 2022, os lucros que chegam do exterior, seja em ienes do Japão, em Libras da Inglaterra, ou Euro de toda a Europa, valem menos na moeda americana. 

As economias emergentes também são prejudicadas com o dólar em alta em 2022, com dois fatores que afetam à medida que a moeda americana se fortalece. 

O primeiro fator é que a maioria das commodities do mundo é cotada em dólar, o que significa que o trigo, a soja e o petróleo provenientes de mercados emergentes ficam mais caros. 

Outro fato é que, com o dólar mais forte, há uma pressão sobre os países que têm dívidas denominadas nessa moeda. Os pagamentos de juros sofrem consequências, assim como um possível refinanciamento.

Nesse sentido, exportadores de produtos e serviços diversos também sofrem com a alta do dólar em 2022, visto que muitos produtos fabricados em solo americano ficam mais caros, ou seja, menos atraentes para os compradores de outros países. 

O turismo americano também sofre as consequência do dólar forte, pois muitos turistas pensam muito antes de viajar para os Estados Unidos, pois os gastos ficam mais elevados, principalmente quando todos os valores são calculados com a moeda local e convertidos.

Conclusão

As oscilações nas taxas de câmbio podem levar a esforços de coordenação, bem como as guerras cambiais, em que países lutam sozinhos uns contra os outros, frente ao esforço para manipular o valor da própria moeda frente à alta do dólar em 2022.

Além das fronteiras americanas, os países propõem o lançamento de um esforço de intervenção coordenada para reduzir o valor do dólar. 

É preciso levar em consideração que o dólar está forte porque se espera que a economia americana seja um apoio a outras economias – desde aquelas que se apoiam na produção de guilhotina industrial e serviços automatizados até aquelas agrícolas – durante percalços no restabelecimento de alguns países após a crise sanitária e a guerra

Ou seja, esse fortalecimento se dá principalmente frente ao mercado global que ainda sofre reflexos da pandemia e da guerra entre Ucrânia e Rússia e o poder dos EUA por conta do fornecimento de insumos e o uso do dólar para transações internacionais – padronizando o mercado que passa a depender dessa moeda.

Por fim, a força do dólar pode se tornar uma preocupação para os EUA se a economia global passar por uma volatilidade inesperada, e as condições financeiras piorarem, levando à baixa das vendas de exportação e à inadimplência de dívidas de economias emergentes. Por isso, também é um fator que demanda atenção do país e de todo o mercado.

Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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