Ganhe dinheiro com o seu guarda-roupa! Aprenda a fazer isso

Ganhe dinheiro com o seu guarda-roupa! Aprenda a fazer isso

Quando as fases da vida mudam, muitas vezes essa transformação gera impactos sobre a autoimagem e gostos pessoais. Nesses casos, o estilo do guarda-roupa pode parecer obsoleto para o proprietário, fazendo com que aposente algumas peças.

A venda de produtos usados não é nenhuma novidade, pelo contrário: o modelo de comércio conhecido como bazar está presente há muito tempo e nunca sai de moda. Neste artigo, esse tipo de negócio será abordado ao responder as perguntas:

  • Por que o consumidor busca por roupas usadas?
  • O que deve ser considerado na hora de vender roupas?
  • Como ganhar dinheiro com um bazar?
  • Como simplificar a venda de suas peças?

A iniciativa otimiza o descarte de itens não usados, além de proteger o consumidor da depreciação de bens de média durabilidade.

Conhecendo a proposta

Para vender roupas usadas rapidamente, adquirindo uma boa rentabilidade, é necessário traçar uma proposta. Essa proposta vai definir se a oferta de roupas usadas será de longo prazo ou temporária, onde o objetivo é a formação de uma renda extra específica.

Se a proposta é de longo prazo, os esforços para a criação de uma marca devem ser maiores, bem como a estruturação de uma estratégia de venda. Para aqueles que desejam fazer isso uma única vez, organizar o negócio é mais fácil.

Ao pensar no que pretende fazer, quem oferta as roupas usadas consegue pensar na distribuição geográfica do serviço, se os produtos serão oferecidos para a população de sua cidade ou fora dela, bem como as condições para precificação.

Estar atento às propostas que tornam o consumidor mais disposto a preferir roupas usadas é importante para aqueles que desejam gerar receita nesse mercado. Algumas das ideias e preocupações que tornam este comércio rentável são:

Minimalismo

A busca por roupas de segunda mão na era contemporânea é impulsionada, em parte, pelo minimalismo, ideia que consiste na redução do consumo àquilo que é essencial, eliminando o acúmulo de produtos, considerado uma distração da experiência.

O minimalismo também pode ser encontrado como uma proposta de estilo, focando nas cores fechadas e nos tons similares ao branco e ao prato como predominantes, preferindo também formas retas, ausência de estampas e relevos.

Na moda, o minimalismo pode ser aplicado em looks monocromáticos. Na decoração, dá origem a ambientes mais austeros. Pode ganhar personalidade com a inserção de peças únicas de segunda mão, como um avental personalizado confeitaria.

Aproveitamento de resíduos sólidos

As preocupações com a geração de lixo e o acúmulo de resíduos sólidos ganharam corpo com as discussões sobre meio ambiente e preservação de ecossistemas.

O aumento no consumo da população desencadeou efeitos maléficos sobre o solo, a fauna e a flora.

Como incentivo a um consumo mais consciente, muitas empresas investem na oferta de produtos usados em bom estado, aumentando a reciclagem de mercadorias já fabricadas. Essa tendência em crescimento atinge o mercado da moda.

Desde a venda de meias personalizadas atacado até a criação de aplicativos especializados em roupas de segunda mão, a busca pelo aproveitamento de resíduos sólidos pode proporcionar infraestrutura e uma demanda extra por suas roupas usadas.

Resgate de tendências antigas

Há quem diga que nada se cria, tudo se copia, uma frase que se prova verdadeira no mundo da moda. Muitas tendências deste ano são resgate de peças antigas, características das décadas de 40, 70, 80 e 90.

Por serem roupas com cortes e caimentos muito específicos, pode ser difícil encontrá-las em lojas de departamento ou redes varejistas. O guarda-roupa de uma pessoa pode ser o lugar perfeito para resgatar esses clássicos da moda a um custo baixo.

Há uma grande demanda por peças vintage, que podem ser mescladas com roupas mais próximas desta década, criando um visual exclusivo e muito original. Se o seu guarda-roupa é composto por peças mais antigas, esta é uma excelente oportunidade de venda.

Criando um bazar

A estilização de um uniforme para empregada doméstica pode ser encontrada em um bazar, um modelo de comércio especializado em roupas usadas. Construir um espaço para oferta de suas roupas é o principal caminho para vendê-las.

Se o seu objetivo é vender as roupas que estão paradas em seu armário, bem como sapatos e acessórios, algumas das dicas abaixo podem ser de grande ajuda.

1. Tecnologia como aliada

A tecnologia simplificou muitos processos comerciais, aproximou a empresa do consumidor e abriu uma nova janela para criação de novos empreendimentos. Sites e redes sociais são hoje os principais mecanismos de comunicação entre pessoa física e jurídica.

Se a sua intenção é vender roupas esporadicamente, sem transformar isso em um empreendimento propriamente dito, a melhor opção pode ser contatar um bazar já existente, uma empresa terceira, para disponibilização de suas roupas.

As condições de oferta e de remuneração, bem como do transporte e liberação das roupas podem ser acertadas remotamente, através de um site oficial do bazar, mensagens privadas em seu perfil nas plataformas online ou pelo envio de um e-mail.

Assim, não é necessário sair de casa para dar um novo fim para suas roupas. Outros serviços, como lavagem de persianas verticais, podem também ser assinados pela internet, uma economia com custos de transporte.

2. Competitividade na precificação

O preço de um produto é a maior fonte de competitividade para uma empresa ou vendedor, uma observação evidente, posto que o consumidor vai sempre buscar por uma mercadoria mais barata. Neste ponto, o bazar está passos à frente.

Por ser uma roupa usada, com um nível de desgaste, ainda que mínimo, em seu tecido, a depreciação do item interfere em seu valor final, tornando esta uma opção mais econômica, o que pode atrair compradores mais rapidamente.

Calcule os impactos da depreciação com base no estado real da peça, assim como no valor do item novo e de sua disponibilidade em vitrines, em relação à demanda. Custos de com a transporte, pintura de fachada predial também devem ser incluídos. 

3. Marketplaces e e-commerce

Os marketplaces são plataformas digitais especializadas na venda de produtos por meio de encomendas. Funcionam como shoppings virtuais e, por isso, concentram diversos fornecedores e empresas na mesma plataforma, sem vínculo exclusivo.

Esses sites oferecem, muitas vezes a custos irrisórios, infraestrutura completa para o anúncio, comunicação com o cliente, logística de entrega e escolha de itens no catálogo, por meio de um cadastro disponibilizado para pessoa física ou jurídica.

A venda de uniformes profissionais para açougue, voltadas para empresas ou a oferta de peças de roupa para o vestuário pessoal, ambas podem ser realizadas por meio de marketplaces. Muitas redes sociais possuem áreas exclusivas para e-commerce.

Portanto, abrir uma conta em um marketplace pode ser uma excelente opção para aqueles que desejam vender para fora de sua cidade ou em uma quantidade mais elevada. Existem plataformas especializadas em roupas usadas. 

4. Fotografia aplicada à moda 

A fotografia é uma grande aliada para aqueles que precisam vender suas roupas em espaços virtuais, o que sai mais barato para quem pretende criar um bazar. A vitrine que valorizará suas roupas será as fotos publicadas.

Ainda que não haja condições de utilizar modelos para exibição das peças, é possível criar fotografias atrativas com alguns princípios básicos, como o posicionamento na tela, as cores e saturação, assim como a iluminação do espaço usado para tirar a foto.

Boas fotografias também podem ser usadas na divulgação de um bazar físico, um evento de liquidação que pode ser organizado no final de semana, seja de maneira individual ou na forma de stand em uma feira com outros serviços, como conserto de celular.

5. Parcerias com lojas físicas

Se as suas roupas são semi-novas, talvez seja interessante buscar parceria com uma loja física especializada em revenda. Um atendente pode ser enviado para analisar o estado das peças e um orçamento pode ser traçado com maior facilidade.

Assim como a busca por um bazar pertencente a terceiros, as parcerias com lojas são indicadas para aqueles que não desejam gastar muito tempo ou recursos organizando um evento ou uma infraestrutura de venda online.

Todo o processo de comercialização fica nas mãos da loja e o recebimento do dinheiro é imediato, como em um serviço de higienização a seco de estofados, independentemente da rapidez ou do preço que será imposto pelo empreendimento às suas roupas.

6. Foco na logística

Se suas roupas serão vendidas via e-commerce ou por um bazar físico, é bom considerar a logística de entrega e transporte. O deslocamento da mercadoria até o evento, ou o envio de pacotes para outras cidades e até estados devem ser planejados de antemão.

Considere os custos logísticos na precificação de suas peças e fuja de soluções muito complicadas. É possível, porém, fabricar lembrancinhas simples ou um cartão de agradecimento a ser incluído na encomenda.

Considerações finais

A renovação do guarda-roupa é um processo pelo qual todos vão passar. Neste momento, é comum que roupas em bom estado se mantenham inutilizadas por muito tempo. Para evitar que isso aconteça, garantir o repasse dessas peças pela venda é a melhor opção.

A quantidade de iniciativas para venda de itens usados do vestuário, seja na internet ou no mundo físico, indica a alta demanda por esse tipo de negociação no mercado consumidor. A venda de suas roupas usadas é, por isso, uma boa oportunidade de renda extra.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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