Material escolar é um consumo anual que se torna uma preocupação, e até mesmo uma dor de cabeça, logo após a virada do ano para quem possui filhos enquanto ainda está se recuperando do que foi gasto nas festas do ano anterior.

Embora seja difícil fazer economia com os preços altos em janeiro, período em que muitas famílias vivem com o orçamento apertado devido ao aumento das contas e o pouco reajuste do salário mínimo.

Começar a organizar prioridades em uma pasta L personalizada é uma dica para ter um controle do que será gasto ou economizado não somente em janeiro, como ao longo do ano.

Tanto com os gastos fixos como aluguel, água, luz, mercado, internet quanto os gastos considerados supérfluos que moldam o estilo de vida da pessoa como academia, lazeres e compras fora do essencial

O que pode acabar facilitando no que se trata de economizar a parte de material escolar.

A importância do material escolar

Os materiais didáticos são a base para o começo de uma vida acadêmica de uma criança, a ligação entre professores e alunos dentro de uma sala de aula que é o ambiente de união entre a teoria do que se é aprendido e a prática do ensinado.

Por meio das aulas e pelo material didático, o aluno desenvolve um raciocínio lógico para se entender os conteúdos aplicados ao longo de sua vida escolar tanto em casa durante a realização de trabalhos ou tarefas até a chegada do vestibular.

Portanto, eles são de grande importância na vida de uma criança em período de aprendizagem.

Como os pais podem economizar na compra dos materiais? 

O planejamento para a compra de material escolar pode ser algo que não é feito somente em janeiro, mas sim, ao longo do ano, especialmente se houver mais de uma criança na fase escolar.

Já que os lojistas por saberem que o fluxo intenso que o setor tem nos primeiros meses do ano, acabam subindo os preços.

Outras dicas que podem ajudar na economia podem ser:

• Reaproveitar o material do ano anterior;
• Comprar em atacado;
• Comprar livros usados;
• Não levar os filhos;
• Comprar somente o que é pedido;
• Não deixar para a última hora;
• Pesquisar preços em lojas diferentes.

Embora algumas coisas devam ser vistas somente no começo do ano letivo, como os uniformes escolares, grande parte pode ainda ser utilizada como o crachá de identificação infantil, apostilas e materiais como lápis, apontador ou tesoura.

Um planejamento que ajuda na economia é a reunião de pais para comprar o material de forma mais barata, podendo ser de uma mesma sala ou então do mesmo ano letivo independente do período que a criança estuda.

Assim, podem arrecadar o dinheiro de uma forma coletiva que ficará sob a responsabilidade de algum responsável do aluno, garantindo comprar em forma de atacado, negociações em lojas e buscando um serviço de gráfica rápida para alguns materiais.

Existem algumas empresas do ramo que, em parcerias com a escola e os pais dos alunos, podem oferecer desconto na fabricação de materiais escolares com as estampas desejadas ou outros itens de papelaria.

Que servirão para o aluno durante todo o período letivo como cadernos e até mesmo agenda escolar personalizada.

Não levar os filhos é uma recomendação de alguns especialistas no assunto. Quando se trata de economizar em materiais escolares, a opção de não levar a criança pode ser justamente para que se possa comprar os materiais mais baratos.

Visto que muitas vezes, os pequenos dão preferência para estampas de personagens ou desenhos que estão na moda, e consequentemente, são os mais caros, ou então pedem itens que não se encontram na lista como envelope personalizado A4. 

Contudo, ensinar as crianças logo cedo a entender sobre dinheiro e sobre a importância do valor, pode ser mais fácil para aceitação de materiais com custos mais baratos, sem precisar ultrapassar o orçamento destinado a essa parte.

Economia por parte das escolas

O início do ano letivo pode ser algo que não somente os pais devem se programar junto aos filhos, como também, deve haver uma programação por parte da escola que possa ajudar os dois lados.

Por exemplo, a instituição montar um bazar com materiais escolares e uniformes por preços mais baratos para arrecadar fundos destinados às manutenções da carteira escolar infantil.

As escolas também podem reutilizar parte da mobília ou espaço que possuem para criação de novos ambientes sem que prejudique o bolso dos responsáveis dos alunos, pois por ser uma iniciativa da instituição, não se pode afetar diretamente os pais dos alunos.

A reforma e reutilização de móveis para guardar material escolar pode ser uma forma de não se ter gastos com a mobília, como por exemplo transformar o balcão escritório em um armário. 

A diretoria da escola deve estar ciente de que existem itens que não devem ser pedidos na lista de materiais entregue aos pais, principalmente os de uso coletivo como de limpeza, higiene e itens de secretária da instituição.

Com isso, a escola pode procurar lugares que vendem em atacado ou a preço de fábrica para que os produtos saiam mais em conta. 

Materiais escolares que podem ser reciclados

O processo de reciclagem é muito importante, não somente para o bolso do consumidor como também para a natureza, pois o que seria jogado no lixo parando em terrenos ou nos oceanos, podem ser reaproveitados e transformado em algo novo.

No caso dos materiais escolares, enquanto se está fazendo a limpeza do antigo para entrar o novo, pode ser bastante recompensador se observar e analisar o que já possui antes de jogar fora.

Livros e cadernos antigos podem ser de grande reaproveitamento. As páginas usadas dos cadernos com os conteúdos podem ser arrancadas e grampeadas, para algum uso futuro, enquanto os livros podem ser encapados para uma maior durabilidade.

A procura dos livros além dos didáticos podem ser feitos em sebos tanto por site como em físicos, o que se torna algo mais econômico e duradouro, pois esses livros são vendidos em bom estado.

As mochilas, embora seja o item que crianças mais desejam mudar ano após ano por causa da fase de crescimento e perda de interesse em alguns temas, podem ser doadas em vez de jogadas no lixo. 

Para isso, é importante que tanto as mochilas quanto as lancheiras e até mesmo os estojos, tenham uma limpeza frequente para conservar o material e assim, não deixá-lo com um aspecto de algo que não serve mais para ser utilizado.

Alguns materiais básicos que não possuem tanto uso diário dos alunos, mas ainda sim estão na lista de materiais, como tesoura, régua, cola e outros, podem ser utilizados se forem bem conservados por mais de um ano.

Já os materiais com mais usados como lápis e canetas, também podem ser reaproveitados antes de pararem no lixo. 

Os lápis podem ser encapados com estampas de adesivos para dar um aspecto de novo, assim como o refil de algumas canetas podem ser trocadas mantendo o material do tubo de plástico. 

A borracha pode ser limpa após passar um pano com o álcool, tirando a aparência de suja que acaba pegando do estojo.

Giz de cera, tinta e pincéis, materiais muito utilizados principalmente em aulas de artes, também podem ser reutilizados das mais diferentes maneiras.

O giz de cera pode ser transformado em formatos menores ou unidos a outros pedaços, assim como as tintas que podem ser reaproveitadas dos anos anteriores, juntando o mesmo tom nos potinhos correspondentes e só comprar o que for necessário.

Os pincéis possuem uma longa durabilidade se forem utilizados com cuidado, limpando primeiro o excesso de tinta com o papel para depois lavá-lo. 

Pincéis que não utilizam pêlos de animais podem ser ainda mais duráveis e são os mais recomendados. Não somente pelo preço mas também, por proteger os animais.

Cadeira escolar também é um material que pode ser utilizado pela escola por muitos anos se for conservado tanto pelo aluno que usufruir como pela instituição de ensino.

Considerações finais 

Comprar material escolar pode ser algo muito caro e acabar necessitando de um alto orçamento se não for bem planejado pela família do aluno, especialmente, se comprados no começo do ano onde os preços deste departamento estão mais em alta.

Porém, como são uma parte do aprendizado de um aluno, não deve ser deixado de lado, e sim, procurar alternativas que sejam compatíveis ao orçamento e lugares que possam vender algo em conta e duradouro por alguns anos.

Assim, o aluno pode desenvolver-se na escola e se sentir estimulado durante as aulas.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.