A educação financeira é um tema que não chega a ser recorrente na própria cultura brasileira.
Ausente nas grades curriculares das instituições de ensino, também não está presente com frequência necessária no âmbito doméstico.
De acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, 42% da população brasileira tem alguma aplicação financeira.
Portanto, quando se trata sobre finanças, o Brasil ainda tem muito o que aprender e evoluir.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Axxus em capitais do Brasil contou com cerca de 700 responsáveis analisando as reações de crianças que recebiam educação financeira e as que não tinham sequer contato com o assunto.
Uma média de 90% dos adultos entrevistados nunca aprendeu a administrar o próprio dinheiro, nem em casa e nem na escola.
Além disso, 43% das crianças que não têm acesso à educação financeira reagem mal quando os pais negam alguma coisa. Por esses e outros motivos, a pesquisa reforça a importância da educação financeira no Brasil.
BRASIL X MUNDO
Alguns países têm o ensino de educação financeira como prioridade em suas nações desde a educação infantil. Como é o caso da Finlândia, que passou por uma das maiores revoluções no ensino público em todo o mundo.
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a ONU, o sistema de educação Finlandesa ocupa o primeiro lugar.
O sistema educacional na Finlândia é completamente gratuito. Ademais, a carreira da magistratura é uma das mais valorizadas e prestigiadas no país, por que a educação para os finlandeses faz parte da cultura.
A Finlândia, assim como outros países melhor desenvolvidos como a Noruega, Dinamarca, Suécia, Israel e Canadá são os que mais investem em educação financeira infantil.
De acordo com a OCDE, a alfabetização financeira deveria ser obrigatória no currículo escolar das crianças. Já que faz parte das noções básicas de desenvolvimento para uma sociedade justa e igualitária.
Afinal, a importância da educação financeira na base educacional vai muito além do individual. O impacto da alfabetização financeira ainda na infância é responsável por mudanças no desenvolvimento do indivíduo e, a longo prazo, da sociedade.
A CRIANÇA PODE TER MESADA?
A melhor maneira de começar a ensinar crianças a lidar com dinheiro é a prática. Por isso, quantias dadas mensal, semanal ou diariamente ajudam na hora da criança lidar com dinheiro e ter noções básicas de custo e economia.
Elas também devem aprender que o dinheiro precisa ser merecido. O primeiro passo é definir um valor para dispor do orçamento. Nesse caso, o valor deve estar de acordo com a capacidade financeira de cada grupo familiar.
A prática leva a perfeição
Depois que definir o valor inicial, é importante que as crianças entendam sobre objetivos e metas. Com o que ela quer gastar? Com o que vai gastar? Como gastar? É tudo questão de planejamento.
Esse momento é imprescindível para que a criança tenha senso de responsabilidade com o próprio dinheiro.
Também é importante ensinar sobre os custos, como poupar dinheiro e como eles podem adquirir o que quiserem a partir de uma boa economia. Saiba mais detalhes sobre como ensinar na prática aqui.
Atenção às responsabilidades
É importante que a criança use o valor da mesada para comprar o que gosta, sem esquecer de fazer uma economia.
Por isso, a depender da renda familiar, o filho pode ser educado com hábitos e um estilo de vida condizente de crianças com as mesmas condições financeiras.
Ajudar a delimitar o que será comprado com a mesada e o que você pode pagar são importantes para que ela compreenda sobre responsabilidades.
Combine regras específicas
Se funcionar no seu ambiente familiar, vale atrelar a mesada a regras e tarefas da casa. Faltar a escola, esquecer de lavar a louça, responder de forma grosseira, etc, são atos falhos.
Cada vez que a criança fizer um desses, ou outros atos, será um real a menos – ou o valor que você preferir estabelecer em casa.
É importante deixar claro que a finalidade, nesse modelo, é ensinar que o dinheiro só pode ser recebido a partir de uma rotina e da responsabilidade com os compromissos.
CARTÃO DE DÉBITO PARA CRIANÇAS
Agora que você já sabe um pouco sobre educação financeira para os pequenos e seus benefícios, é válido estar atento à possibilidade de ter um cartão exclusivo.
Para quem não quer lidar com dinheiro em espécie na hora de cuidar da mesada das crianças, o Banco Bari tem uma solução.
O grande diferencial é a junção de tecnologia e educação financeira, por isso, surgiu a Multiconta Digital Banco Bari.
Nela, você tem acesso a Conta Controle que é uma ferramenta exclusiva para te ajudar a separar recursos para gastos específicos, como uma mesada.
É o jeito perfeito de organizar e controlar gastos. Você pode gerenciar suas despesas com até 2 cartões de débito adicionais exclusivos e personalizados. Ou seja, seu filho pode ter o próprio cartão de débito.
BENEFÍCIOS DA CONTA CONTROLE
Tudo começa com o controle de gastos. Você define exatamente o gasto recorrente e o valor destinado ao seu cartão. Você também pode ter um cartão personalizado para sua conta controle.
É só definir uma categoria e partir para o abraço.
Com os cartões exclusivos e personalizados que a Conta Controle permite, você pode nomear como quiser. Já pensou no seu filho tendo um cartão com o nome dele? Ele vai adorar!
Você pode escolher nome, cor e emojis que vão te ajudar a identificar mais facilmente na hora do extrato. Tudo isso feito dentro do aplicativo do Banco Bari. Além do mais, você que é pai, pode acompanhar os gastos do seu filho.
Na Conta Controle também é possível programar transferências em um dia do mês ou da semana, ou transferir com apenas alguns cliques o valor de sua escolha.
Agora ficou muito mais fácil entender sobre mesada e o fato de que seu filho pode sim ter um cartão de débito para chamar de seu! Se você quer continuar por dentro dos nossos conteúdos educativos, fique ligado no site do Banco Bari que sempre tem muita novidade preparada especialmente para você!
*O artigo foi produzido pela redação do Banco Bari