O indicador oficial de inflação do Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 1,01% em fevereiro de 2022, ante projeções de 0,94%. Esta foi a maior variação para a inflação e a economia desde 2015 (1,22%).
O índice é 0,47 ponto percentual superior ao índice registrado em janeiro (0,54%), alta de 1,56% no ano. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou alta de 10,54%.
Contudo, você sabe o que tudo isso significa?
Na prática, esse aumento de preços pode ser sentido ao ir ao supermercado realizar a compra do mês, ao abastecer o carro, fazer compras na farmácia, procurar por um novo local para morar ou adquirir qualquer outro produto, ou serviço do seu dia a dia.
Em termos leigos, a inflação é definida como um aumento geral de preços sustentado e generalizado.
Mas o que é exatamente esse conceito tão importante e como ele funciona em nossas vidas? Neste artigo vamos falar sobre termos relacionados ao processo inflacionário e, ainda, abordar alguns assuntos falados em um curso de gestão financeira sobre a inflação e como ela afeta sua vida. Continue lendo!
Entendendo a inflação
Por definição, a inflação é um aumento nos preços de bens e serviços, ou seja, significa uma diminuição no poder de compra da moeda.
Podemos dizer que, a inflação é medida por um índice de preços e, aqui no Brasil, são utilizados diversos índices.
Por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um índice utilizado em sistemas de metas de inflação.
A inflação, antes que os preços subam, é um aumento na quantidade de dinheiro em circulação numa economia — e isso pode ser melhor aprofundado ao realizar o curso tecnico de gestão financeira.
O aumento da quantidade de dinheiro na economia faz com que o equilíbrio entre oferta e demanda do lado de quem demanda mude, então há mais compradores do que vendedores do produto, logo o preço começa a subir.
Como a inflação afeta nossas vidas?
Uma maneira interessante de explicar isso é considerar o poder de compra do seu dinheiro. Vamos supor que, há 22 anos, um pacote de açúcar custava R$0,69, o litro de óleo R$0,78 e o quilo do feijão R$1,19.
Hoje, ao ir ao mercado é possível comprar os mesmos produtos pelo mesmo preço? Certamente a resposta será não! Essa perda de poder de compra do dinheiro é chamada inflação.
Ao realizar uma formação em um melhor curso de gestão financeira é possível ver ainda que os valores de matérias-primas também aumentaram.
Índice de inflação
O Índice de Inflação é uma medida desses aumentos ou variações de preços e o impacto de diferentes regiões no custo de vida no Brasil!
É importante dizer que, investidores e empreendedores, devem entender a taxa de inflação. Afinal, se a taxa de retorno de um investimento estiver abaixo da média, ele não renderá nenhum ganho real.
Assim, num cenário inflacionário ou pré-crise inflacionária, a busca por um curso de gestão financeira empresarial pode ser essencial para manter os lucros.
Quando falamos em investir, devemos seguir principalmente dois índices diferentes.
- IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
Calculado pelo IBGE, é a taxa de inflação oficial do país. Considera alimentação, utensílios domésticos, comunicações, despesas pessoais, educação, moradia, saúde e cuidados pessoais.
Esse indicador reflete o custo de vida das famílias que ganham entre 1 e 40 salários mínimos por mês. É um índice que compensa a dívida nacional pré-inflacionária (NTN-B). Esses títulos formam a base do fundo de inflação e são usados em muitas carteiras.
- IGP-M (Índice Geral de Preços)
Calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), registra a inflação de preços de forma mais ampla, monitorando desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens finais e serviços. É frequentemente usado para corrigir contas de aluguel e serviços públicos, como eletricidade. Desta forma, abrange todos os grupos de renda.
Esse é um índice muito utilizado para comparação com o IPCA porque, para muitos, é mais provável que reflita os preços da economia.
Um pouco de história
Não é novidade que os funcionários do governo sabem muito pouco sobre a inflação, suas causas e como lidar com ela.
No Império Romano, as moedas eram chamadas de Tanarius e eram feitas de ouro. Seu valor é seu próprio “peso de ouro”. O imperador romano da época, Diocleciano, precisava de mais dinheiro para cobrir despesas fora de seu controle.
Naquela época, mais dinheiro significava mais ouro. Mas esse tipo de ouro não é tão fácil de existir. Então ele teve a “brilhante” ideia de fazer moedas de ouro “não tão puro”. Por decreto, ele exigia que a nova moeda tivesse o mesmo valor da antiga.
Um aumento no número de denários (aumento da base monetária) reduz muito o valor da moeda, portanto, é necessário haver mais denários para comprar o mesmo produto.
Para igualar a quantidade inicial de ouro, já que a nova moeda tem metade do ouro da moeda inicial, os romanos agora precisavam de duas moedas para comprar um saco de trigo em vez de um.
O imperador não prestou atenção à verdadeira causa do problema, culpando a ganância dos empresários pelo aumento dos preços — assim como os políticos ainda culpam os empresários e consumidores de hoje.
Tanto assim que em 301 d.C. ele emitiu o Decreto de Máximo, que impunha a pena de morte a qualquer pessoa cujo preço fosse superior ao valor estabelecido.
Claramente, nem esta medida, nem o histórico de congelamento de preços de nossa economia por um longo período de tempo funcionaram.
Motivo do aumento de preço
Pode-se dizer que a inflação é causada por três fatores principais:
A inflação monetária reflete a emissão de moeda descontrolada do governo. Este é o conceito correto de inflação.
Enquanto a inflação da demanda se dá quando o consumo de um produto é maior que a capacidade de produção do país. A inflação da demanda é geralmente gerada pela inflação monetária.
Curiosamente, conceitualmente, a inflação da demanda não é considerada “inflação”, mas um aumento de preços.
A inflação de custos se dá por um aumento no custo de produção (máquinas, matérias-primas, mão de obra) de um produto. Também é causado pelo primeiro e, como no exemplo anterior, conceitualmente não é “inflação”, mas um aumento de preço.
Ao buscar por gestão financeira melhores faculdades é possível ter um aprofundamento maior sobre estes tipos de inflação e, assim, ter um maior controle das finanças e investimentos.
Consequências da inflação
A inflação cria incerteza na economia, deprimindo o investimento e dificultando o crescimento econômico.
Os preços relativos são distorcidos, criando várias ineficiências na economia. Pessoas e empresas esquecem os preços relativos. Portanto, é difícil avaliar se algo é barato ou caro.
Por isso que, até mesmo na melhor faculdade de gestão financeira, a ideia de barato ou caro é apresentada como variável e relativa, pois esse conceito não é definitivo.
A inflação afeta principalmente os segmentos menos abastados da população, porque eles não têm acesso a instrumentos financeiros para se proteger do aumento dos preços.
Além disso, é importante dizer que, a inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, porque as taxas de juros da dívida pública não apenas precisam compensar os resultados da inflação.
A taxa de juros da dívida pública precisa incluir um prêmio, um valor de risco que compense todas as incertezas geradas pela inflação alta.
Caso você se interesse, realizar uma administração financeira faculdade pode ser essencial para aprender a como driblar as consequências da inflação.
Impostos, Títulos Públicos e Taxas de Juros
Para financiar gastos com funcionários públicos, incentivos, projetos de infraestrutura, saúde, bem-estar, educação e muito mais, o governo brasileiro depende quase inteiramente de impostos.
Quando não é arrecadado o suficiente (o que quase sempre acontece), o governo se endivida (interno ou externo) na tentativa de “fechar a conta”.
Quando o seu custo de vida é superior ao seu salário, o governo recolhe dos impostos (seu salário) e deve pagar os custos da sua máquina:
- Aluguel;
- Alimentação;
- Transporte;
- Lazer, etc.
E, de primeiro, caso não tivesse a quantia disponível, o que você poderia fazer? Um empréstimo, certo?
Foi exatamente isso que as máquinas públicas fizeram, vendendo títulos do governo por meio de um processo chamado “reservas fracionárias” para injetar mais dinheiro na economia.
Obviamente, se antes a conta não era fechada porque se gastou mais do que se recebeu, agora temos um agravante: os juros a serem pagos, o que piora ainda mais a conta do Estado.
Com a inflação alta, temos juros altos para controlá-la. Isso impede que as empresas aumentem a capacidade de produção, pois o risco de emprestar se torna pouco atraente nessa situação, sem falar na desconfiança do futuro que a situação cria (por exemplo, dificultando a expansão de suas fábricas).
Ao buscar por “curso de gestão financeira grade curricular” é possível começar a encontrar informações e direcionamentos para como driblar a inflação e ter menos impactos negativos.
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Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Top News Tech, site voltado
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