Independência financeira: 5 dicas para conquistá-la jovem

Independência financeira: 5 dicas para conquistá-la jovem

A independência financeira é o caminho para uma vida mais equilibrada e que pense no futuro como um projeto de vida. Contudo, ainda que como conceito ela é bem fácil de entender, é na aplicação que muitos costumam desconsiderá-la.

E quando se tratam de jovens, isso pode ser ainda pior. Isso porque, o imediatismo da idade, e os salários menores para quem inicia no mercado de trabalho, podem contribuir para que a independência financeira não seja o foco.

Entretanto, o cenário já está mudando. De acordo com pesquisa divulgada pela Bolsa de Valores (B3), apenas no primeiro semestre de 2022, 10% dos investidores tinham entre 19 e 24 anos. Ou seja, 1 a cada 10 traders eram jovens.

Possivelmente, os objetivos são variados. Pagar um curso superior, comprar um imóvel, realizar a viagem dos sonhos, adquirir um carro ou moto.

Por isso, preparamos esse artigo exclusivo com dicas para jovens obterem a independência financeira de modo mais prático e realista. Confira conosco e boa leitura!

Afinal, o que é independência financeira entre jovens?

Independência financeira são palavras autoexplicativas, não é mesmo? Diz sobre não depender do dinheiro. Em outras palavras, tê-lo como aliado, e não como problema.

Porém, é importante analisar o conceito numa ótica dos jovens. Isso porque, a fase entre os 18 e 24 anos costumam oferecer outras alternativas que não passam, necessariamente, em pensar no futuro.

Pense no seguinte: nesta etapa da vida, o jovem está se formando, buscando capacitação, conhecendo suas principais características e preferências quanto às responsabilidades do mundo. E induzi-lo a economizar não é a situação mais fácil.

Em uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil, percebeu-se a realidade disso. Nela, apenas 25% dos jovens dizem realizar controle financeiro. E na pesquisa, considerou-se como jovem pessoas até 30 anos.

Entre as justificativas mais citadas estão a falta de hábito (18%), disciplina (18%), não saber como investir (19%) e não possuir renda suficiente (16%). Então, se você se encontra em uma destas situações, as dicas a seguir sobre independência financeira são para você!

Aprenda a gastar menos do que ganha

Sim, a dica parece trivial e óbvia, mas ainda assim costuma não ser levada a sério por muitas pessoas. Na verdade, o erro costuma estar em descobrir como reduzir os gastos, principalmente quando o salário é inferior ao necessário.

Por isso, o ideal é ser capaz de anotar, em papel ou por aplicativos, cada gasto. Assim, você conseguirá descobrir onde é possível haver uma redução.

Aliás, quando falamos em gastar menos, é possível estabelecer metas possíveis. Por exemplo, começar com 5%, passar para 10%, 15%. E a melhor forma de fazer isso é pensar a longo prazo.

E vamos combinar: quem gasta, por exemplo, 100 reais em cada balada, consegue gastar 80 e não ter grandes perdas, não concorda?

Invista desde cedo para garantir independência financeira

Primeiro falamos em reduzir gastos. Em seguida, é hora de aplicar o dinheiro economizado. Afinal, com a inflação e outras questões que envolvem o dinheiro, tê-lo rendendo é a única opção de usá-lo no futuro.

Para isso, você não precisa se tornar um expert do mercado financeiro. Porém, é preciso ler e compreender melhor sobre os diferentes investimentos e aplicações.

Se você já possui conta em banco, um gerente pode te orientar. Se não, busque conteúdo em sites de referência.

E vá com calma ao investir. Inicie com valores menores, pense em aplicações com resgate a curto, médio e longo prazo, e aumente apenas quando se sentir seguro.

Corte dos seus gastos as compras desnecessárias

Todo mundo, em algum momento da vida, certamente faz isso. Ou seja, compra muito mais do que precisa, ou para obedecer aquela voz interna que diz “compre, você merece”. Assim, gasta muito mais com algo que não seria necessário.

Pois evite isso. E quando abordamos sobre evitar, não é deixar de realizar alguns pequenos desejos. Mas faça que eles sejam exceções, não regras. E isso vale para tudo.

Tem diversos serviços de streaming? Fique com os que realmente usa. Precisa comer sempre fora de casa? Busque uma solução que dê desconto em marmitas diárias. Achou uma promoção de 5 camisetas mas não precisa delas? Ignore e siga a vida!

E por falar em promoção, o próximo tópico é sobre isso.

Promoção e desconto de verdade é aquele que você realmente usa

Ainda conversando com a dica anterior, o ponto aqui é analisar de verdade os itens mais importantes dos produtos que compra e dos serviços que usa.

Por exemplo, se você trabalha em home office e fica muito tempo em casa, é mesmo necessário um pacote de dados grande para celular? 

Se assiste pouca TV, qual o motivo de um pacote completo em sua assinatura? Já conferiu o valor total gasto em apps de comida ou corrida, a cada uso que parecia ser tão barato? 

Pois é. Entenda tudo isso como um gasto recorrente, que qualquer economia, a médio e longo prazo, vai contribuir para maior independência financeira ainda jovem.

E uma dica extra é: confira sempre contratos e prazos de fim de promoções. De modo geral, clientes de serviços têm descontos especiais para renovação. Peça-o!

Uma economia de 30 reais em um plano de Internet, em um único ano, soma 360. Agora calcule tudo que você gasta e veja como pode reduzir seus gastos

Independência financeira precisa de metas pequenas e grandes

Por último, considere que a independência financeira precisa ter um objetivo. Afinal, se você não souber para onde vai, qualquer caminho serve, não é mesmo? Por isso, estabeleça metas e prazos, considerando sempre o cenário atual para chegar até elas.

Ou seja, não adianta pensar em ter uma mansão em 2 anos, ganhando 2 ou 3 salários mínimos. Mas é possível pensar num financiamento imobiliário do seu primeiro apartamento, com uma entrada a partir do que economizar nos 3 ou 4 primeiros anos.

Pareceu distante o prazo? Então para isso você também cria metas menores. Aqui entra a aquisição de um bem de consumo, morar sozinho, fazer uma viagem legal.

Não se esqueça que de nada adianta passar a juventude planejando o depois se você não curtir cada fase. Então sempre coloque de um lado da balança um equilíbrio financeiro a longo prazo e do outro, a satisfação de coisas que te deixam feliz.

Conclusão

Agora que você compreendeu melhor sobre como iniciar a sua independência financeira desde jovem, não se esqueça que nenhuma dica é definitiva. Você também deve considerar a experiência de seus pais e pessoas que já vivenciaram o mesmo.

Ao final de tudo, sua independência financeira realmente terá sido um sucesso se, enquanto você se planejava, viveu uma vida de realizações e conquistas.

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