Redes sociais no mercado financeiro: Como utilizar?

Redes sociais no mercado financeiro: Como utilizar?

O mundo corporativo mudou tanto nos últimos anos que nenhum empresário ou gestor de equipes pode ignorar o papel de novidades como as redes sociais que, aliás, já nem são uma novidade, mas questão de sobrevivência comercial.

Ou seja, se uma marca não souber como se posicionar diante dessas plataformas, marcando presença de modo diferenciado e contínuo, certamente vai acabar ficando para trás. Isso inclui perder para a concorrência ou não conseguir falar a língua do seu público.

Imagine o caso de uma empresa de comunicação visual, cuja solução oferecida é justamente no campo da comunicação e do impacto a clientes em potencial. Ela seria a primeira a ter de provar sua capacidade de impactar as pessoas certas, no lugar certo.

Quanto às mídias sociais, já nem se trata de opinião, pois várias pesquisas comprovam como elas se tornaram importantes ou mesmo urgentes para as marcas de todos os tipos. Um levantamento recente foi feito pela ComScore, que é uma autoridade na área.

O que a pesquisa mostrou foi além do fato de que estamos entre os países que passam mais tempo na internet (algo entre 4h e 5h por dia). Trata-se de que somos os primeiros em termos de interação com conteúdos e susceptibilidade.

Ou seja, o usuário brasileiro é mais influenciável em termos de propaganda. O que isso quer dizer na prática é que, ao navegar por essas plataformas e topar com um anúncio de circuito de câmeras, nós damos mais atenção que usuários de outros países.

É aí mesmo que entra o papel das redes sociais do mercado financeiro, que inclui plataformas diferentes das habituais, como Robinhood e a Vexter, porém, com uma lógica que segue o mesmo paradigma das mídias tradicionais.

Por isso disponibilizamos este artigo, trazendo aqui várias dicas e conselhos práticos de como utilizar esses veículos. Além disso, exploramos detalhes sobre quais são as principais redes e os impactos que elas podem causar no médio e longo prazo.

O mais interessante é que elas também permitem fazer anúncios, de modo que podem ajudar empresas de qualquer segmento ou nicho de mercado, seja para vender produtos ou prestar serviços como aluguel de espaços corporativos.

Enquanto isso, seus usuários trocam postagens e feedbacks sobre o mercado financeiro como um todo, tratando de assuntos que vão desde aspectos mais teóricos até dicas de investimento no pregão da Bolsa de Valores.

Então, se você quer entender de uma vez por todas como essas mídias sociais funcionam e como elas podem ajudar de várias maneiras diferentes, basta seguir adiante.

Do que se tratam essas mídias?

Se considerarmos que as mídias sociais voltadas para o mercado financeiro começaram a se disseminar realmente há cerca de três anos, vemos como essa tendência veio para ficar, pois sua força de impacto só cresceu nesse tempo.

Vale lembrar que as mídias sociais tradicionais revolucionaram o mundo todo, chegando a impactar não apenas a cultura de alguns países, mas até a política.

Podemos aguardar um efeito semelhante para as mídias do mercado financeiro, já que informações de última hora e viralizações podem revolucionar esse universo.

Por exemplo, um estudo indicando que o crescimento do setor de sala comercial coworking esteja praticamente garantido para os próximos anos, é algo que altera completamente o valor das ações de empresas desse segmento que estejam na Bolsa.

Ou seja, a força da viralização digital vai se encontrar com a força da especulação financeira, e isso vai aumentar e muito a dinâmica desses dois universos, em uma troca mútua.

Também assim, esses veículos vão permitir um maior entrosamento entre as pessoas, mais ou menos como entre os influencers e seus seguidores nas mídias comuns. As ações ou temas mais importantes que circulam por ali incluem:

  • A tirada de dúvidas;
  • Acompanhamento de ações;
  • O acesso a relatórios;
  • A troca de ideias;
  • Divulgação de notícias;
  • Tentativas de boicote;
  • Campanhas publicitárias;
  • Acompanhamento de moedas;
  • Simulações de operação.

Quando se fala em risco de boicotes, o que evidentemente se sobressai é um aspecto negativo. Em todo caso, mesmo quando é assim, o importante é que os interessados no assunto estejam em dia, pelo que precisam entender tudo o que acontece.

Seja como for, há todo um universo de interações, troca de conhecimentos e influências que passam a se dinamizar muito mais graças a esse tipo inovador de mídia social.

Dando os primeiros passos

O primeiro passo fundamental é conhecer as principais redes da área.

Diferentemente das mídias sociais comuns, que incluem nomes como Facebook, Instagram, YouTube, WhatsApp e tantas outras que até quem não usa conhece, as do mercado financeiro ainda não são tão conhecidas em termos de popularidade.

Entretanto, existem algumas mídias populares que já apontam mais para o universo corporativo, como é o caso do LinkedIn. Ali uma empresa de avaliação de ativos pode conseguir uma atuação muito mais canalizada, o que já é um misto entre os dois modelos.

Em termos práticos as maiores mídias do mercado financeiro são as seguintes:

  • Robinhood;
  • Vexter;
  • Clubhouse;
  • Leadr;
  • Olivia Social.

Assim como nos veículos já consagrados no universo digital, cada uma tem seu diferencial, propondo um tipo de produção de conteúdo, interatividade, compartilhamento, curtidas e afins, então é preciso entender isso desde o começo.

A Robinhood é talvez a mais conhecida, focada na autonomia de investidores independentes, com uma sincronia grande em relação à dinâmica da Bolsa de Valores, sempre considerando que o mercado é muito volátil e pede diversos cuidados.

Já a Vexter surgiu de parcerias entre gigantes da área, como corretoras e fintechs, o que permite que ela integre investimentos em tempo real. A Clubhouse, por outro lado, foca mais a notícia, o podcast de novidades, a lógica da troca de conteúdos.

A Leadr e a Olivia Social seguem um mesmo estilo, misturando algoritmos, parâmetros e Inteligência Artificial como modo de ajudar os usuários a controlar as próprias finanças e interagir com os diversos players da área.

Sobre uma ética implícita

A maioria das plataformas é gratuita para quem quiser se cadastrar e começar a interagir com os demais usuários. Além de fazer esse login e aceitar os Termos e Condições do veículo, é muito importante seguir um pouco o espírito daquela comunidade.

Assim como não faz sentido participar de uma mídia social tradicional focada em vídeos por meio de textos longos, também não há lógica em se inscrever em uma rede do mercado financeiro voltada para investimento ao vivo e querer suporte pessoal.

Além disso, existe uma ética implícita que nem precisa constar em termos, que é a de entender, justamente, a volatilidade desse mercado e não impactá-la negativamente.

Se uma informação sobre o setor de salas de coworking pode mudar tudo, obviamente é preciso ter muito cuidado com isso. Esse é um princípio básico sobre como utilizar essas redes sociais.

Essa regra vale para autônomos e investidores que se cadastrarem, sobretudo para escritórios e agências que administram carteiras de investimento.

O valor do conteúdo original

Uma dica de ouro sobre como utilizar as redes sociais do mercado financeiro é a de aplicar aqui as regras do content marketing, termo em inglês para marketing de conteúdo.

Sua filosofia consiste em criar conteúdos gratuitos e originais, como modo de educar o público-alvo e atrair a atenção de pessoas que futuramente podem se tornar consumidoras ou parceiras.

Por exemplo, um blog de sala de reunião para alugar que tira dúvidas e explica quais são as vantagens desse tipo de serviço. Na mídia do mercado financeiro, há um universo de temas que podem chamar atenção e ajudar muitos usuários.

Lembrando que o compartilhamento de notícias e conteúdos de outros também é uma estratégia boa, desde que haja critério em termos de selecionar apenas notícias verdadeiras, bem como parceiros idôneos no compartilhamento de conteúdo.

A importância da interação

Por fim, lembre-se que podemos falar de Robinhood, Vexter, Clubhouse ou qualquer outra, a verdade é que essas plataformas são redes sociais e portanto seguem algumas regras básicas que já se universalizaram nesse universo digital.

O maior exemplo é o da interação com os demais usuários. Nas mídias comuns, uma firma de escritório virtual pode usar um campo de perguntas e respostas, mas também enquetes, fóruns, quizzes e outros recursos.

Aqui temos a mesma situação, de modo que responder perguntas de modo detalhado e personalizado é algo extremamente valioso. Também é possível criar comunidades para dar um suporte ainda maior, lembrando que tudo isso tem alcance comercial.

Ou seja, enquanto conversa com os usuários, você simplesmente comprova sua autoridade no assunto, fortalecendo seu nome ou o da sua marca.

Conclusão

Unir a tendência das mídias sociais à tendência de crescimento do mercado financeiro é algo que parece ter vindo para ficar.

No entanto, para saber como utilizar essas plataformas e tirar delas o melhor proveito é preciso dominar alguns pontos antes.

Por isso, com os conceitos e conselhos práticos que demos acima, vai ficar bem mais fácil conhecer as principais redes sociais do mercado financeiro, bem como o modo de iniciar e se destacar nesse universo.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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