Levando em consideração períodos comuns ou mesmo os de crise, evitar o desperdício financeiro é importante para controlar as finanças e manter o orçamento adequado para o seu bolso.
Como é sabido, existem dois perfis principais de pessoas: as que são econômicas, deixando de fazer uma série de atividades para poupar e as que gastam dinheiro de maneira constante, sem planejamento, o que pode trazer problemas futuros.
Evidentemente, o ideal é ser um equilíbrio desses dois perfis, evitando a perda de dinheiro em investimentos supérfluos, mas também realizando as necessidades que se apresentam, da melhor forma possível.
Do mesmo modo que uma gestão patrimonial é fundamental para uma administração eficaz, ter controle sobre as finanças é matéria indispensável para qualquer pessoa.
Quando se tem uma família para sustentar, isso é ainda mais grave e evidente.
De fato, há uma série de oportunidades que surgem no nosso horizonte, e muitas vezes, aproveitá-las pode ser um modo de gastar menos.
No entanto, é preciso selecionar e entender o que é realmente necessário, sendo essa uma dica prática de administração.
Saber cortar o que é supérfluo dentro dos gastos pessoais ou familiares é uma etapa importante para quem precisa melhorar a gestão do orçamento, de modo que uma análise minuciosa é fundamental nesse processo.
Levando em consideração que muitas pessoas estão endividadas, mas que mesmo assim elas continuam comprando itens dispensáveis, não é difícil imaginar o possível cenário em que elas estarão em pouco tempo, se não houver uma mudança de hábitos.
Por isso, distinguir gastos essenciais dos dispensáveis é o primeiro passo para ter sucesso na administração pessoal, sendo esse o melhor caminho para conquistar maior tranquilidade hoje e também no futuro.
Para te ajudar nesse processo, este artigo foi desenvolvido com o intuito de mostrar como é possível evitar desperdícios de dinheiro, e em paralelo, conseguir juntar dinheiro no final do mês.
1. Identificando as contas básicas
A primeira etapa de quem busca economizar é saber o que é indispensável no dia a dia e apurar esses valores como fixos, que não poderão ser alterados pois correspondem a produtos ou serviços básicos. São eles:
- Conta de água e esgoto;
- Conta de energia elétrica;
- Plano de saúde;
- Aluguel, parcela de financiamento e condomínio;
- Parcelamento de automóvel;
- Impostos;
- Alimentação básica;
- Mensalidade escolar.
Esses custos são incluídos como básicos pois estão relacionados a elementos que fazem parte da rotina das pessoas.
Nesse sentido, é importante frisar que elas devem estar sempre no horizonte do pagador, pois possuem um valor determinado e são mensais.
Muitos desses custos são vistos em uma rotina doméstica, mas também podem ser verificados em uma empresa especializada em totens personalizados, já que estão relacionados à estrutura física de um local.
Diante disso, em geral esses não são custos que se pode cortar do orçamento. Eles podem ser maleáveis, de modo que um aluguel pode ser reduzido quando se muda de endereço, por exemplo.
Entretanto, não se pode perder do horizonte que eles são pagos mensalmente, de modo que já devem estar contabilizados em qualquer etapa da preparação do orçamento.
2. Analisando gastos supérfluos
É comum ter gastos supérfluos de tempos em tempos, principalmente em uma rotina na qual não há uma gestão do orçamento.
No entanto, é de suma importância evitar que eles aconteçam com frequência para não comprometer a renda pessoal.
De fato, assim como um sistema de gestão para pequenas empresas permite um controle eficaz das contas, no âmbito pessoal isso também é necessário.
Sendo assim, um passo importante nesse sentido é o de entender gastos supérfluos.
Muitas vezes, alguns dos custos que são dispensáveis podem estar acontecendo sem uma consciência clara, de modo que estar atento a todos os gastos mensais e entender no que se está investindo.
Alguns desses custos dispensáveis podem ser:
- Tratamentos estéticos;
- Alimentação fora do lar;
- Viagens;
- Bebidas alcoólicas;
- Roupas;
- Jogos;
- Artigos de luxo em geral.
De fato, esses são itens que não estão diretamente ligados à sobrevivência, tendo mais relação com o conforto do que com o necessário.
Portanto, pode ser preciso reconsiderá-los para evitar gastos que vão além do orçamento mensal.
É indicado saber quais são eles, para que se possa fazer uma análise e, a partir disso, entender qual a importância deles na rotina atual.
3. Buscando oportunidades menos custosas
Pode ser que uma empresa esteja com excesso de custos e, por isso, precise enxugar a maior quantidade de gastos possível.
Para tanto, ela pode encontrar escritórios virtuais, mudando assim o formato do seu negócio para ter um balanço mais coerente.
Essa mesma situação pode ser vista na vida pessoal, de maneira que encontrar meios de desfrutar de serviços equivalentes por valores menores é um modo de trocar os maiores gastos do orçamento por outros mais interessantes e econômicos.
Um exemplo disso pode ser o aluguel de uma casa, se ao se mudar para um bairro próximo é possível diminuir os custos de modo considerável, essa deve ser uma troca realizada o quanto antes.
O mesmo pode ser visto ao comprar produtos semelhantes de marcas menos conhecidas, sem que isso represente adquirir algo de menor qualidade.
Ao ver um caderno de uma fabricante famosa, que possui um personagem conhecido na capa, e por isso, acaba sendo mais caro, é possível escolher uma opção próxima, como uma agenda personalizada com nome e ter um bom produto da mesma forma.
De fato, o segredo da economia não está em só consumir o que é de menor qualidade, mas sim de buscar por alternativas que caibam no bolso e desfrutar de um item satisfatório da mesma maneira.
4. Eliminando gastos invisíveis
Traçar um objetivo financeiro e conseguir economizar com práticas simples pode ser mais fácil do que se imagina.
Isso porque ao dar atenção às contas mensais, é possível perceber e entender o que está errado, de modo a poder corrigi-lo mais rapidamente.
Uma forma de se fazer isso com sucesso é estar atento aos gastos “invisíveis”. Esse tipo de custo acontece por descuido, muitas vezes sem uma percepção clara do que está acontecendo.
Dessa forma, é preciso entender o cenário e saber onde atuar. Um exemplo prático disso é o de quitar boletos depois da data de vencimento, o que gera juros em cima do valor do documento.
Apesar de, muitas vezes, serem custos pequenos, esse pode ser um modo de economizar e de evitar apuros.
Outro aspecto que pode ser mudado é a anuidade do cartão de crédito. Uma dica é ligar para a operadora e negociar, pedindo redução ou exclusão da taxa.
Mais um exemplo comum é o de exagerar nos pedidos de aplicativos de refeições ou de transporte.
Em alguns casos, há promoções interessantes. Mas, quando se pede com frequência, essa pode ser uma soma que prejudica as contas no fim do mês.
Há também quem se esqueça de cancelar um serviço de teste que era gratuito nos primeiros dias e, mesmo não desejando continuar, acaba tendo a taxa lançada na fatura do cartão.
Dessa forma, tal como uma empresa especializada em contabilidade pode diminuir custos internos com o intuito de melhorar as suas contas, é possível fazer isso também nas contas pessoais sem errar.
5. Abrindo mão de comprar o que não é necessário
É verdade que as promoções estão em todos os lugares, com a internet, procurar por um item até encontrar um preço atrativo é muito comum, o que faz com que se gaste mais do que o previsto.
Até mesmo ao ver um folder de apresentação de uma loja e visualizar um produto que chama a atenção, é possível que isso gere uma compra.
Mas, nem sempre essa decisão é a mais indicada, pois ela pode representar um gasto extra, que pode prejudicar as finanças.
Dessa forma, o melhor passo a ser dado é o de abrir mão de comprar aquilo o que não é necessário.
Com isso, evita-se o comprometimento do orçamento e é possível economizar todos os meses, podendo assim até mesmo criar uma reserva financeira e guardar um valor para emergências.
Considerações finais
Em resumo, gastar dinheiro é uma ação que deve ser feita com sabedoria. Seja para investir em uma automação de residências ou para comprar um pacote extra de carvão, é fundamental conhecer as finanças para tomar a decisão correta.
Deixar de gastar mais do que deveria não significa perder oportunidades ou de passar a comprar itens de pior qualidade.
Muito pelo contrário, essa é uma decisão que tende a impactar até mesmo na qualidade de vida.
Por isso, é parte essencial de um projeto de economia conhecer os custos, as entradas financeiras e se planejar sempre, para que o orçamento pessoal esteja dentro do esperado.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.