PMEs retomam crescimento em 2025, crédito antecipado surge como alternativa

PMEs retomam crescimento em 2025, crédito antecipado surge como alternativa

O primeiro trimestre de 2025 apontou uma queda de 1,2% nas receitas das pequenas e médias empresas (PMEs). Apesar disso, a expectativa é de que o faturamento cresça até o fim do ano, ainda que de forma mais moderada.

Segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), é previsto um crescimento de 1,3% para o setor até dezembro. O cenário, embora cauteloso, sinaliza uma possível recuperação após o recuo observado no início do ano.

Especialistas, no entanto, alertam para as dificuldades que ainda devem marcar o ano. Dessa forma, o desempenho das PMEs vai depender da capacidade de adaptação diante de um ambiente econômico instável e de desafios operacionais.

Avanço modesto exige atenção redobrada

Embora a projeção traga alívio frente à retração inicial, o ritmo de crescimento deverá ser inferior ao registrado nos últimos três anos. Ainda assim, acompanha a previsão de alta de aproximadamente 2% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, conforme dados do Boletim Focus do Banco Central.

Fatores como juros elevados e inflação persistente seguem limitando um avanço mais robusto da economia. Mesmo assim, especialistas consideram positiva a perspectiva de crescimento, mesmo em meio às incertezas.

Para muitas empresas, o sucesso em 2025 dependerá da leitura correta do cenário e da capacidade de implementar mudanças que enfrentem os obstáculos previstos.

Desafios financeiros e restrição de crédito marcam o ano

Em 2024, mais de dois mil pedidos de recuperação judicial foram registrados, sendo que PMEs e microempresas representaram 92% do total. Esse dado mostra as dificuldades enfrentadas por boa parte dos empreendimentos de menor porte.

As projeções atuais para o dólar giram em torno de R$ 6, com inflação estimada em 5,65%. A taxa Selic, por sua vez, pode alcançar 15%. Esses indicadores criam um ambiente mais hostil para a saúde financeira das empresas.

Entre os principais entraves está a inadimplência. Em 2023, o Serasa apontou a existência de 6,9 milhões de empresas negativadas, o equivalente a pouco mais de 30% do total.

Além disso, a obtenção de crédito deve se tornar mais difícil em 2025. Após um crescimento de 11% na concessão no ano anterior, a expectativa é de desaceleração diante do encarecimento do valor e da menor atividade econômica.

Crédito antecipado pode ajudar empresas a manter o fôlego

Diante desse cenário, estratégias financeiras são fundamentais. A antecipação de recebíveis, por exemplo, desponta como uma alternativa viável para ampliar o capital de giro de forma mais acessível que empréstimos convencionais.

Com menor incidência de encargos, essa modalidade pode representar uma solução de menor custo. No entanto, exige planejamento para evitar impactos negativos no fluxo de caixa futuro.

Segundo especialistas da Ahlex, plataforma especializada em antecipação de recebíveis, quando bem conduzida e orientada, essa prática contribui para otimizar a gestão financeira das empresas.

Apesar das limitações econômicas previstas, o ambiente ainda oferece oportunidades. Para isso, será essencial que as PMEs adotem estratégias eficazes e acompanhem de perto as transformações do mercado ao longo de 2025.

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