A educação financeira é um dos principais pilares de uma vida sem complicações, de modo a reter dívidas e longas prestações de pagamentos e contratos. O ideal é que essa ideia seja bem projetada no ambiente familiar, mesmo antes do nascimento dos filhos.
Isso porque, a princípio, o planejamento financeiro para os pais e mães que vão mudar suas rotinas e suas formas de gastos para dar boas-vindas aos bebês é mais do que necessário.
Afinal, não é pouco aquilo que se é desembolsado com uma criança dentro do lar, além dos pontos de mudanças na rotina e na vivência de cada um. Por essas e outras, o interesse pelo ponto financeiro deve ser obrigatório quando se procura tranquilidade e organização.
Mas, de que maneira começar essa conversa com os pequenos? Esse conceito pode ser tão fácil de colocar em prática quanto for preciso ir atrás de uma encadernação de livros para a escola.
No texto de hoje, entenda o conceito de planejamento financeiro antes mesmo de sua família aumentar, qual a importância da conversa financeira com crianças e de que modo colocar isso em prática da melhor maneira possível. Confira!
O planejamento financeiro na formação de famílias
Ter um filho, seja de modo a adotar ou por meio da gravidez, é algo que muda totalmente a vida dos pais, sejam eles casados há muito tempo ou recentemente. Dessa forma, sempre que possível, é interessante formar a ideia de um bom planejamento financeiro.
Isso pode acontecer não apenas anos antes de uma criança chegar em casa, mas também em uma situação onde a preparação acontece nos meses anteriores ao nascimento.
De modo geral, o planejamento serve para dar um contexto a uma nova vivência financeira da família. Afinal, com uma criança os gastos se tornam muito maiores, chegando ao dobro ou ainda mais do que eram em um contexto de pessoa solteira, aliando isso à preocupação.
Por exemplo, alguns dos principais pontos que baseiam as compras de pais de crianças e adolescentes são a partir das áreas de:
- Educação;
- Alimentação
- Lazer;
- Segurança;
- Cuidados básicos.
Por se tratar de um menor, certamente o que era passível ou até mesmo compreensível de não ter dentro da sua rotina, como um balão personalizado com nome, agora passa a ser importante e faz parte da atmosfera de crescimento de um filho.
Estar bem preparado para pagar tudo o que for necessário muitas vezes pode não acontecer, tendo em vista que grande parte das pessoas acaba não se preocupando tanto com o futuro.
Porém, quando de fato essa noção da realidade financeira existe, por meio de um bom planejamento e até mesmo cursos especializados na área, tudo se torna bem fácil de ser compreendido pelos pais e responsáveis, e as economias passam a ser focadas.
É o caso de uma pessoa que trabalha com buffet a domicílio infantil e entende que para criar uma criança em casa é preciso promover algumas reformas estruturais para sua segurança.
Para isso, será necessário trabalhar pelo menos dois anos inteiros para pagar a reforma e quitar essas dívidas, podendo abrir espaço na agenda para salvar economias que são referentes apenas à vinda da criança ao lar. Assim, existe muito mais tranquilidade.
Em outras situações, a organização financeira consegue trazer muito mais noção daquilo que precisa ser feito antes, durante e depois, e ainda consegue propor uma organização.
Em meio a isso, o pai de uma crianças consegue viabilizar uma instalação de internet e a compra de itens para as crianças por um ano inteiro, sem deixar de pagar nenhuma conta ou focar em suas prioridades pessoais.
De fato, essa é a principal preocupação da situação financeira das famílias: ter a noção do ambiente necessário e conseguir se preparar de uma maneira efetiva para isso.
A importância da conversa financeira com crianças
Agora, em um contexto onde as crianças já fazem parte de uma rotina dentro de casa, se faz mais do que necessário dar início a uma educação financeira de maneira independente daquela feita dentro das escolas ou lugares de aprendizado destas.
Isto porque, como vimos acima, a organização financeira é essencial e deve estar bem colocada dentro dos principais pensamentos e escolhas que vão sendo feitos conforme seu crescimento.
Um bom motivo para isso é o fato de que muitas pessoas acabam utilizando a educação financeira em momentos de preocupação, como a vinda de uma criança para o lar, não tendo a oportunidade de utilizar esse ponto mais vezes ao longo da vida.
Além disso, pelo menos em nosso país, são altos os índices de indivíduos inadimplentes e comprometidos com dívidas gigantescas, mostrando que a situação para quem ganha ou não dinheiro sempre está atrelada a uma confusão financeira generalizada.
Naturalmente, se faz difícil começar a ganhar dinheiro e consumir. Isso porque, o que pode parecer mais correto é utilizar todo dinheiro que se ganha em alimentação, saúde e educação, além de aula de ballet ou outras atividades.
Porém, essa ação é exatamente contrária àquela de uma segurança e organização financeira, além de certamente deixar muitas pessoas com problemas para pagar as contas mensais, ou até mesmo emergenciais dentro de suas próprias vivências.
Por esse motivo, começar a trabalhar com as crianças alguns pontos de ensinamentos financeiros é mais do que essencial, podendo ser importante para uma formação além da vida pessoal, induzindo então às suas atitudes, por exemplo, no mercado de trabalho.
Ainda assim, com toda essa relevância, começar a tratar esses assuntos pode não ser considerado fácil, muito menos simples de executar pelos pais e responsáveis.
Isso porque é preciso encontrar maneiras de trazer o assunto de uma forma divertida e interessante, próxima da realidade educacional de crianças e adolescentes, algo que difere daquilo que consideramos adequado no contexto de uma educação de jovens e adultos.
Isso faz com que o primeiro ponto de preocupação seja de fato a paciência, tal como em uma digitalização de livros, pois ainda que você não queira, as crianças terão dificuldades, mas em meio ao sucesso da educação, encontraram o entendimento.
De que forma começar a tratar o assunto?
A seguir, vamos mostrar algumas das principais formas de iniciar uma abordagem sobre assuntos financeiros com as crianças, fazendo com que elas possam introduzir às suas vivências e conhecimentos escolhas positivas em relação ao dinheiro. Entenda:
1 – Situações fictícias
Como sabemos, as crianças precisam de impulsos que sejam exemplificados, interessantes e ao mesmo tempo impactantes. Por isso, comece essa fase de explicações com a introdução de histórias ligadas ao dinheiro e à sua administração.
O ideal é que, dentro desta fase, sejam vistas as mais diversas situações, sempre de maneira lúdica, podendo ser em livros, brinquedos e até mesmo exercícios com os pais.
Faça com que as histórias possam ser inseridas de maneira observatória em formatos reais de vivência com dinheiro, como na compra de convites batizado que deverão ser feitos em uma loja, mostrando então os trâmites financeiros para a aquisição.
2 – Ganhos e gastos reais
Ainda que os exemplos sejam interessantes para crianças, nada melhor do que mostrar de fato, em situações reais, como é possível cuidar do dinheiro. Para tal, é essencial prover mesadas ou até mesmo a contribuição em pagamentos das contas de casa.
Isso vai fazer com que a criança tenha que participar ativamente de uma situação de pagamento, e melhor: que precise fazer as melhores escolhas financeiras no momento.
Outro ponto essencial nisso é fazer com que os pequenos errem e acertem, mas sempre treinando ao seu modo, descobrindo de forma prática como acontece em meio à vida real, na economia de dinheiro e na compra de folder promocional.
3 – Fazer o uso de exemplos
Os exemplos que vamos falar agora dizem respeito à forma da prática financeira com os próprios pais. De fato, são os adultos que podem mostrar com propriedade as melhores formas de agir. Assim, é preciso ter cautela, mas também mostrar a realidade.
O ideal é que as escolhas financeiras que venham a ocorrer não sejam mal pensadas, sempre focando em uma noção de essencialidade nas rotinas, e não somente na diversão, como no caso de uma compra feita apenas por impulso.
Considerações finais
Mostrar para as crianças como agir e se organizar financeiramente pode prover excelentes situações futuras para estes, quando de fato forem donos do próprio dinheiro e poderem fazer suas escolhas de compras, mas também de pagamentos.
Além de mostrar na prática como isso acontece, por meio de exemplos ou vivências, é interessante que os adultos façam o possível para se tornarem bons exemplos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.