A renda variável é uma modalidade de investimento ideal para quem deseja aumentar o patrimônio. Trata-se de uma modalidade que envolve alguns riscos específicos, mas que também traz um retorno maior, comparado ao da renda fixa.
Muitas pessoas gostariam de investir melhor o próprio dinheiro, mas não o fazem porque se sentem inseguras ou porque não entendem bem a respeito do assunto.
Para fazer bons investimentos, primeiro é importante conhecer as modalidades e os tipos que se encaixam em cada uma delas. Também é fundamental saber qual é o seu perfil investidor, pois isso vai direcionar o tipo de investimento que deve fazer.
É dessa forma que o dinheiro vai render e os lucros do investidor vão aumentar. Ao contrário do que muitos pensam, qualquer pessoa pode ter investimentos, ou seja, não é o tipo de coisa que só quem tem muito dinheiro pode fazer.
Entretanto, quanto menos você tem, mais cuidadoso precisa ser em relação aos investimentos, e neste artigo, vamos explicar alguns pontos importantes sobre a renda variável.
Você vai entender seu conceito, os tipos de investimento mais comuns nessa modalidade, além dos motivos de optar por ela. Confira!
Renda variável: do que se trata?
Os investimentos de renda variável são aqueles que possuem retorno imprevisível no ato do investimento. Há uma variação que depende das condições do mercado, fazendo com que as aplicações e sua remuneração sigam esse princípio.
A renda variável é muito diferente da renda fixa, cujo cálculo da remuneração é previamente definido e conhecido pelo investidor no ato da aplicação, como no caso dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto.
Um empreendedor que deseja melhorar seu negócio, por meio de balcão promocional e outras melhorias, ao comprar um título de inflação, sabe que vai receber uma taxa de juros anual e a variação do IPCA ao longo do tempo.
O IPCA é o índice de Preços ao Consumidor Amplo, e ele não se aplica à renda variável porque nela o investidor não tem o mesmo nível de certeza.
Se você comprar uma ação, vai embolsar a valorização com o decorrer do tempo. No entanto, não é possível saber o seu valor. Inclusive, não se pode garantir que haverá ganhos, visto que os papéis podem se desvalorizar.
Por outro lado, ao comprar um título de renda fixa, é como se o investidor emprestasse dinheiro para alguém, como empresas e governos, em troca dos juros.
Se o investidor aplica em papéis de renda variável, começa a fazer parte do capital do emissor, direta ou indiretamente, como no caso de quem compra uma ação de uma empresa.
Neste caso, a expectativa é de que a organização apresente resultados positivos e cresça, fazendo com que o valor de sua ação aumente.
É possível escolher entre diversos produtos de renda variável, que vão dos mais simples aos mais sofisticados, e cada um deles possui suas próprias características em relação ao risco e à liquidez.
Logo, uma organização de escritórios compartilhados que queira investir nessa modalidade precisa fazer uma avaliação criteriosa, e dentre os principais tipos estão:
- Ações;
- Fundos imobiliários;
- Câmbio;
- Fundos de investimento;
- Criptomoedas.
As ações são negociadas na Bolsa de Valores e representam a menor parcela do capital de uma empresa. Ao fazer esse tipo de investimento, o investidor se torna sócio da companhia e compartilha de seus lucros.
Os fundos imobiliários, por sua vez, são destinados a quem quer aplicar no mercado imobiliário, sendo mais comum utilizar o dinheiro para construir ou adquirir imóveis, depois locá-los ou arrendá-los.
Alguns acreditam que os fundos imobiliários são de renda fixa devido à distribuição regular dos rendimentos mensais oferecidos por muitos deles.
Entretanto, trata-se de uma renda variável porque as cotas oscilam na Bolsa, dependendo das condições do mercado ou da gestão da carteira. Por essa razão, não é possível saber o valor do retorno.
O câmbio são aplicações baseadas em moedas, sendo uma opção interessante para quem quer diversificar a carteira e proteger seu patrimônio das oscilações da economia do Brasil.
É possível investir em câmbio por meio dos fundos cambiais, que guardam 80% do patrimônio investido em ativos relacionados a moedas.
Os retornos costumam ser animadores e o investidor pode utilizá-los para um projeto de fachada de loja moderna. O principal fator de risco é a flutuação de preços das moedas estrangeiras e a variação do cupom cambial.
Também existem muitos tipos de fundos de investimentos em renda variável, como no caso das ações que são os exemplos mais comuns. São carteiras que aplicam cerca de 2/3 do patrimônio em ações negociadas em mercados organizados, como a Bolsa de Valores.
Os fundos de ações são maneiras simples de investir em renda variável, visto que quem se responsabiliza por decidir os papéis comprados ou vendidos é um gestor profissional.
Por fim, outro tipo muito conhecido são as criptomoedas, moedas virtuais que não são produzidas ou controladas pelo Banco Central. São códigos que podem ser convertidos em valores, criados por uma rede descentralizada de pessoas.
Garantias aos investidores
A Bolsa de Valores é onde os investidores de renda variável se concentram, mas muitos se perguntam se este ambiente é seguro para aplicar dinheiro.
A principal função da B3 é organizar, manter, garantir e controlar os sistemas que realizam as negociações.
Para fazer uma negociação confiável, uma empresa de consultoria tributaria precisa seguir uma série de regras em relação à transparência na divulgação de informações e para garantir a segurança na compensação e liquidação dos negócios.
A própria B3 fez a autorregulamentação e criou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma autarquia do governo federal que fiscaliza, regulamenta, julga e pune agentes de mercado quando eles não seguem as regras.
Também existe o MRP (Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos), que garante um ressarcimento de até R$ 120 mil por prejuízos causados pelas corretoras, agentes autônomos e distribuidoras.
É importante contar com uma consultoria financeira na hora de escolher o tipo de renda variável que vai investir, mas ainda assim, o investidor pode acionar a MRP ao registrar uma perda por ação desses participantes.
Por exemplo, se um deles executar incorretamente uma ordem de compra e venda do investidor, usar incorretamente os recursos em operações não solicitadas e até mesmo em casos de quebra da corretora.
Entretanto, esse mecanismo é vinculado à B3 e pode ser acionado apenas se a ação for administrada pela bolsa.
Tendo em vista todas essas iniciativas e agentes fiscalizadores, pode-se dizer que é seguro fazer investimentos na renda variável.
Mas isso não significa que se uma empresa de endereço fiscal com inscrição estadual fizer o investimento ela está totalmente isenta da perda de aplicações, já que a renda variável depende dos movimentos do mercado.
É por essa razão que os investidores precisam conhecer bem o seu perfil e avaliar se a opção de investimento variável vale a pena e corresponde à sua realidade.
Principais razões para apostar na renda variável
Existem muitos motivos para optar por esse tipo de investimento, e dentre os que mais se destacam estão:
1 – Aumento da rentabilidade
Você pode ganhar muito mais dinheiro com a renda variável do que com a renda fixa, visto que mesmo diante de ações mais arriscadas e de grande oscilação, o dinheiro pode render muito.
Quando alguém ouve que um fabricante de placas pesonalizadas ganhou uma quantia alta em investimentos, é bem possível que ele tenha investido parte de seu patrimônio na renda variável.
2 – Grande variedade de investimentos
Como vimos, a renda variável não diz respeito apenas às ações da Bolsa de Valores, visto que existem outros tipos, como os mencionados anteriormente.
Na renda fixa, o investidor se limita a poucas opções oferecidas por bancos e corretoras, mas na renda variável, é possível escolher opções variadas, até mesmo provenientes de diferentes setores da Bolsa.
3 – Facilidade para investir
Tempos atrás, adquirir e vender ações era um processo muito complicado, mas hoje em dia, é possível comprar e vender ações pela internet.
O investidor também tem mais liberdade e comodidade para fazer seus investimentos, sem precisar esperar prazos de vencimentos, como no caso da renda fixa.
4 – Participar de grandes empresas
É possível comprar ações de grandes instituições de educação profissional e outras companhias de grande porte.
Ao fazer isso, o investidor começa a fazer parte dessas organizações, aproveitando os seus lucros e aumentando seu patrimônio.
Considerações finais
A renda variável tem seus riscos, mas é a modalidade de investimento preferida de quem costuma lucrar muito com seus diferentes tipos.
Neste artigo, você conheceu um pouco mais sobre essa opção de investimento e por que deve optar por ela. Se você se sentir um pouco inseguro, pode conversar com alguém que entende do assunto e começar a investir o quanto antes.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.