Na última semana saiu uma notícia que animou as pessoas relacionadas ao mundo das fintechs: trabalhadores brasileiros que recebem salário pelas tradicionais “Contas Salários”, oferecidas pelos bancos, agora terão a opção de receber seu pagamento através de fintechs como o Nubank e o Paypal.
O termo fintech ainda não é totalmente popular, porém, quando falamos de algumas fintechs especificamente, como Nubank, Paypal e Banco Inter, as pessoas já começam a se familiarizar.
O termo “Fintech” vem do inglês da combinação entre Finance e Technology (Finanças e Tecnologia), é utilizado para inovações e uso de novas tecnologias por empresas do setor financeiro, para entregar serviços e produtos como soluções. A ideia destas empresas é utilizar as tecnologias de smartphones, tablets e computadores para atender seus clientes, sem perda de tempo e sem dificuldades.
Os grandes bancos começaram a se sentir ameaçados quando a barreira “Confiança” foi quebrada. Esta barreira mantinha praticamente todo mundo nos serviços e produtos bancários por conta do medo em colocar seu dinheiro em algo totalmente digital. As pessoas foram entrando nesse mundo e viram que além de ser mais prático e rápido, muitas vezes os serviços costumam ser até mais seguros dos que já eram existentes. A ideia das fintechs se sustenta nos seguintes pilares: foco na tecnologia, menos burocracia, menos produtos, mais especialização e soluções inéditas.
De acordo com o site Venture Scanner, já existem 16 categorias de fintechs, sendo que estas startups são provenientes de 64 países, já somam mais de 2386 empresas e já arrecadaram mais de US$ 85 bilhões.
No Brasil, o FintechLab atua como um hub para conexão e fomento do ecossistema de fintechs no país. Segundo o Radar FintechLab, que teve seus últimos resultados divulgados em novembro de 2017, no Brasil existem 332 fintechs atuantes, com um crescimento de 36% em relação à edição de fevereiro de 2017.
O site segmenta as empresas nas seguintes categoriais: Analytics & Big Data, Conectividade, DLTs & Blockchain, Empréstimos & Negociação, Funding, Gestão Financeira, Investimentos, Pagamentos e Seguros.
Outro portal que também monitora e solta diversos conteúdos sobre as fintechs é o Conexão Fintech. Segundo o portal, em 2016 foram cerca de US$ 161 milhões em investimentos nesta modalidade de empresas, sendo que naquele ano o Brasil foi o 8º país em volume de investimentos neste mercado. Já em 2017, o total investido foi de R$ 457,44 milhões, sendo que as fintechs com maiores investimentos foram: Yubb (comparador de investimentos), Creditas (empréstimos), QuerQuitar! (negociação de dívidas), Adianta (antecipação de recebíveis), Noverde (empréstimo), GuiaBolso (Gestão Financeira), Vindi (pagamentos), Acesso (cartão pré-pago), Bom Pra Crédito (crédito), Avante (microcrédito), Konduto (proteção em transações online), Nibo (controle financeiro), Asaas (gestão de pagamentos e cobranças).
Os bancos não estão parados e já se movimentam para não ficarem para trás. Alguns deles criaram contas digitais, melhoraram seus aplicativos e internet banking e até compram algumas dessas fintechs que aparecem por ai. Cabe aos clientes ficarem e olho na melhores oportunidades e no melhor custo-benefício.